12° Congresso Paulista de Infectologia
More infoIntrodução: Dados tabulados de cerca de 25% dos pacientes internados na Santa Casa de Misericórdia de Santos. Tabulação feita até 15 de outubro de 2020.
Objetivo: Avaliação epidemiológica e parâmetros clínico‐laboratoriais de evolução letal.
Metodologia: Estudo transversal retrospectiva em prontuários médicos eletrônicos, tabulados e analisados estatisticamente.
Resultados e Conclusões: 1) Tiveram êxito letal 23,2% (52/224); 2) 59,2% eram procedentes de Santos, sendo os demais transferidos das nove cidades da Baixada Santista; 3) Cerca da metade dos casos tinham mais de 65 anos de idade. Predomínio de letalidade em pacientes negros; 4) Tabagismo e asma não se associou a letalidade; 5) Na entrada: Temperatura<37,5%. Queixas mais frequentes: pela ordem decrescente dispneia; tosse; mialgia/artralgia; disgeusia/anosmia; cansaço; sintomas GI; 6) Comorbidades mais frequentes, em ordem decrescente: hipertensão, obesidade, diabetes; cardiopatias; doença renal crônica; DOPC; Alzheimer; doença cerebrovascular; câncer. Apenas 4 pacientes HIV positivos e todos evoluíram ao óbito; 7) A opacidade com imagem de vidro fosco à TC foi encontrada em 87,5% dos que realizaram e imagens de broncopneumonia em 9,4% (18/190), não se correlacionando com óbitos; 8) A relação Po2/Fio2 <100 foi o pior indicador de morte. Seguido por ordem decrescente: Hiperglicemia; DHL; TGO; PCR >1mg/dL; d‐dímero ≥ 500 ng/dL; sepse; 9) 30% e 20%, respectivamente dos pacientes críticos recuperados receberam corticoides e antitrombóticos.