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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐348
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INVESTIGAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL EM TERAPIA INTENSIVA DE QUEIMADOS E AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA DESINFECÇÃO CONCORRENTE
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Jéssica Heloiza Rangel Soares, Giovanna Yamashita Tomita, Renata Pires de Arruda Faggion, Ana Carolina Souza de Lima, Tiago Danelli, Aryadny Gomes Caetano, Stefani Lino Cardin, Renata Belei, Marcia Perugini, Gilselena Kerbauy
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: CNPQ

Introdução: No ambiente intra‐hospitalar as superfícies contaminadas podem ser fontes de agentes etiológicos das infecções relacionadas à assistência à saúde, especialmente em áreas críticas como terapia intensiva. A contaminação ambiental expõe os pacientes ao risco de contaminação cruzada, em especial aqueles que sofreram grandes traumas como queimaduras. Dessa forma a efetiva desinfecção do ambiente hospitalar favorece o controle e prevenção de infecção por microrganismos do ambiente.

Objetivo: Investigar a contaminação ambiental por microrganismos patogênicos e multirresistentes aos antimicrobianos antes e após o processo de desinfecção concorrente em uma unidade de terapia intensiva destinada a pacientes queimados.

Metodologia: Estudo transversal e exploratório, realizado na unidade de terapia intensiva no centro de tratamento de queimados de um hospital universitário. Para avaliar a contaminação ambiental foram friccionados Swabs nas superfícies da área correspondente à unidade do paciente, antes e após a desinfecção concorrente utilizando álcool 70%. Foram coletados dados das culturas microbiológicas dos pacientes, hospitalizados no leito em estudo, e seus resultados foram relacionados aos das culturas ambientais identificadas nesta pesquisa.

Resultados: Foram analisadas seis unidades de pacientes, das quais quatro (66,67%) apresentaram microrganismos multirresistentes no momento pré‐desinfecção. Após a desinfecção concorrente apenas uma unidade do paciente (33,33%) permaneceu com microrganismo multirresistente. A cama foi a superfície que obteve maior contaminação na pré‐desinfecção (66,6%), sendo o Acinetobacter baumannii resistente aos Carbapenêmicos o microrganismo mais encontrado (62,5%). Houve redução de 100% da contaminação das camas após a desinfecção com álcool 70%. Em relação às amostras clínicas dos pacientes internados, 3 (50%) apresentaram a mesma espécie e perfil de resistência da amostra ambiental de seus respectivos leitos.

Discussão/Conclusão: Evidenciou‐se a presença de microrganismos multirresistentes em superfícies da unidade do paciente, sendo o microrganismo mais frequente o A. baumannii resistente Carbapenêmicos A desinfecção concorrente com álcool 70% mostrou‐se efetiva na redução da contaminação do ambiente por microrganismos resistentes.

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