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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐349
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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE APARELHOS CELULARES EM ESTUDANTES DE MEDICINA
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Jonas Amsei Saloio, Francine Amsei Saloio, Angélica M. de Souza Jardini Barbosa, Marcus Vinícius Jardini Barbosa
Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: PIBIC ‐ UNIFRAN (2019‐2020)

Nr. Processo: CEPE/CEUA 10921318.7.0000.5495

Introdução: A norma regulamentadora de número 32, para os profissionais da saúde, prega obrigações como lavagem completa das mãos e a proibição de adornos, mas não proíbe o uso de telefones celulares em laboratórios, ambulatórios e centros cirúrgicos, favorecendo a disseminação de microrganismos patogênicos nesses ambientes.

Objetivo: Este trabalho visou a análise microbiológica dos celulares de alunos do curso de medicina da Universidade de Franca (UNIFRAN) abrangendo os diferentes cenários que estes frequentam.

Metodologia: Foi realizado um estudo teórico de microbiologia seguido da divisão de 30 alunos, previamente conscientizados, em 3 grupos de acordo com as etapas do curso, posteriormente obteve‐se amostras a partir de swabs passados na superfície dos aparelhos touch screen e em seguida colocados em meios de cultura em Placas de Petri para coloração tipo Gram no Laboratório de Pesquisa em Microbiologia Aplicada da universidade (LaPeMa).

Resultados: Assim, houve crescimento bacteriano em 50% das amostras, com destaque às bactérias Staphylococcus aureus e epidermidis, presentes na microbiota fisiológica de alguns locais do corpo. Além disso, não houve crescimento da bactéria Escherichia coli, sugestiva de coliformes fecais.

Discussão/Conclusão: A desregulação do sistema imune ou a exposição de locais estéreis em cirurgias, permite a atividade infecciosa desses germes, colocando em risco os alunos, professores e pacientes, devido à grande dificuldade de descontaminação desses telefones. Estratégias e conscientizações são necessárias para a redução dessas infecções, limitando o uso desses aparelhos em locais específicos na área da saúde, pois por mais que sejam úteis servem como veículos de transmissão de patógenos.

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