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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐113
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INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO DE CULTURA DE TRYPANOSOMA CRUZI APÓS INCUBAÇÃO COM IODOACETAMIDA E BACTERIOCINA
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2006
Fernanda Vanessa de Sousa Favareto, Fernando Nunes Gavioli Boni, Heloisa Ragassi Gimenes, Gabriele Lopes Socossiuc, Lizziane Kretli Winkelstroter Eller, Eliana Peresi Lordelo, Thaís Batista de Carvalho
Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Presidente Prudente, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O estudo de novos compostos que sejam capazes de inibir o protozoário Trypanosoma cruzi em todas as fases da doença de Chagas, representa uma alternativa promissora para o tratamento da parasitose.

Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar in vitro o potencial tripanomicida da iodoacetamida (IAA), inibidor de cisteína‐proteases e da bacteriocina, peptídeo anfipático produzido pela bactéria Pediococcus acidilactici, sobre epimastigotas de T. cruzi.

Metodologia: Os cultivos de epimastigotas foram incubados durante 24 horas (25 a 28°C) e divididos nos seguintes grupos: G1: controle não tratado, G2: controle tratado com violeta genciana a 62,5μg/mL, G3: tratado com IAA a 100μM e G4: tratado com bacteriocina a 25%. Após este período de incubação, o número de epimastigotas foi estimado a partir de contagens em câmara de Neubauer, a sua viabilidade foi estabelecida em azul tripan a 0,4% e a morfologia foi determinada após análise em microscopia óptica.

Resultados: Os cultivos tratados com IAA não se mostraram viáveis, além de serem visualizadas alterações na morfologia característica das epimastigotas. A maioria dessas apresentou‐se arredondada e sem flagelo quando comparadas às culturas não tratadas. Por outro lado, os cultivos tratados com bacteriocina apresentaram‐se viáveis e morfologicamente normais, apesar de o número de epimastigotas ser reduzido em relação às culturas não tratadas. A redução do número de epimastigotas após tratamento com a bacteriocina foi de 32,3%.

Discussão/Conclusão: Os resultados deste estudo evidenciam que tanto a IAA quanto a bacteriocina apresentam atividade sobre culturas de T. cruzi, provavelmente, por promoverem alterações na permeabilidade da membrana do parasita e nas enzimas necessárias ao seu metabolismo. Entretanto, são necessárias outras avaliações para que as concentrações efetivas mínimas sejam estabelecidas e para que os mecanismos de morte sejam esclarecidos.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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