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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐247
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INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS X ADOLESCÊNCIA: SEXUALIDADE SEM PRECONCEITOS
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Gislaine Cristhina Bellusse, Nádia Bruna da Silva Negrinho, Reynaldo J.S. Perira de Souza, Letícia Selegato Tasso, Rebeca Rolim Ribeiro Martins, Julio Cesar Ribeiro
Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Os múltiplos conflitos relacionados aos aspectos físicos e psicossociais que permeiam a adolescência tornam esse grupo mais vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis e a elevada incidência está associada ao início, cada vez mais precoce, das atividades sexuais associadas à ausência de práticas seguras.

Objetivo: Evidenciar grupos de diálogo, com participação de estudantes da área da saúde, como espaço de construção sistêmica acerca das IST.

Metodologia: Tratou‐se de uma revisão narrativa da literatura.

Resultados: A desigualdade de gênero torna as mulheres responsáveis pela proteção na relação sexual e, o homem, por interferência de crenças e valores culturais, assume o papel de promiscuidade se expondo a risco de uma relação sexual desprotegida. Os fatores de risco relacionados à vulnerabilidade dos adolescentes às IST estão associados à não adesão aos preservativos, baixa escolaridade, falta de conhecimentos sobre às IST, interferência de fatores culturais e falta de orientações. Identificar o nível de conhecimentos dos adolescentes e as lacunas presentes é essencial para a implementação de estratégias que consolidem informações adequadas e redução dos casos de IST.

Discussão/Conclusão: A adolescência envolve questões relacionadas à necessidade de aceitação, ao contato cada vez mais precoce com drogas e álcool além das questões estritamente relevantes relacionadas ao gênero. Esses fatores fazem com que esse grupo se considere plenamente informado e imunes sobre as IST sem que percebam o risco de aquisição dessas doenças. Diante dos fatores de riscos expostos, ressalta‐se a implementação de ações educativas contínuas e problematizantes com o objetivo de promover a prevenção de doenças e empoderamento quanto às práticas seguras. A inserção de estudantes de enfermagem e medicina no cenário escolar favorece o diálogo aberto sobre às IST e às práticas sexuais seguras sem o peso emocional dos diálogos familiares e devido à isenção de julgamentos e quebra de paradigmas. Nesse momento, é de suma importância a identificação dos comportamentos de risco para a implementação de ações de saúde voltadas à prevenção de doenças.

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