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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐218
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INFECÇÕES POR HIV CONGÊNITAS E PERINATAIS E SUAS COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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Mariana Schimmng de Lima, Marielle Neiva da Silva, Allan Guilherme Alcântara Trentini, Louise de Oliveira Salvador, Miriam Pardini Gomes
Universidade Brasil, Fernandópolis, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) na criança, ocorre na maioria dos casos devido à transmissão vertical, no período pré‐natal, perinatal e nos casos de amamentação indevida. As manifestações provocadas pela infecção viral dependem do próprio curso da doença, da resposta imunológica do indivíduo e dos efeitos colaterais da terapia com antirretrovirais. O HIV apresenta acentuado neurotropismo, principalmente quando o encéfalo ainda está imaturo, o qual ocasiona em crianças inúmeras complicações neurológicas, como: encefalopatia progressiva, epilepsia, Sd. Guillian Barré. Além de, propiciar neoplasias como linfoma primário do SNC e facilitar a entrada de microorganismos que causam meningites bacterianas e tuberculosas.

Objetivo: Correlacionar o HIV aos possíveis acometimentos neurológicos e outras infecções oportunistas em crianças, a fim de alertar pediatras, neurologistas e infectologistas.

Metodologia: A pesquisa foi realizada entre os meses de julho a agosto de 2020, na base de dados PUBMED a partir dos descritores: “HIV”, “neurologic manifestations”, “child” utilizou‐se como critérios de inclusão estudos realizados com humanos nos últimos cinco anos. Estudos relevantes que relacionassem o HIV com manifestações neurológicas em crianças foram priorizados, cinco foram incluídos nessa revisão.

Resultados: As complicações neurológicas do HIV resultam em distúrbios neurocognitivos, cujo tratamento deve ser fornecer ao indivíduo um auxílio integral e melhorar sua qualidade de vida. A terapia com antirretrovirais quando iniciada precocemente minimiza o risco de infecção pelo HIV e a gravidade da doença, dessa forma, contribuem para a redução da morbimortalidade. Os antirretrovirais inibidores da transcriptase reversa são usados no tratamento de crianças a partir dos três anos, contudo eles podem causar efeitos colaterais neurológicos como insônia, tontura, psicose e depressão. Observam‐se também alterações neurocognitivas nas crianças infectadas, as quais geram prejuízo na qualidade de vida, no desempenho escolar e futuramente no ocupacional, devido a maior ansiedade, hiperatividade e déficit de atenção na infância, o que pode ser intensificado durante a adolescência.

Discussão/Conclusão: Conclui‐se que, o tratamento deve ser oferecido para todas as crianças precocemente visando diminuir a morbimortalidade e as complicações causadas pela infecção do HIV. Além disso, devem ser acompanhados os fatores neurocognitivos durante toda a vida, a fim de reduzir os danos gerados e melhorar a qualidade de vida.

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