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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐396
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INFECÇÕES INVASIVAS POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE 2013 A 2019
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Nathália Reis Sartori Barbosa, Elisa Teixeira Mendes, Patricia Lopes Barbosa, Isabela Cristina Moreira Santos
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC‐Campinas), Campinas, SP, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O Streptococcus pneumoniae é o principal agente etiológico das pneumonias comunitárias e responsável por um amplo espectro clínico. A infecção pneumocócica pode ser classificada como invasiva e não‐invasiva. A infecção invasiva caracteriza‐se pelo isolamento da bactéria em fluidos corporais estéreis e tende a culminar em um quadro clínico mais grave. Apesar dos avanços na vacinação e no tratamento, este continua sendo um grave problema de saúde pública no Brasil, causando morte e sequelas graves em escala considerável.

Objetivo: Avaliar características clínicas, epidemiológicas, microbiológicas e de prognóstico durante a internação de pacientes com infecção pneumocócica invasiva no Hospital PUC‐Campinas.

Metodologia: Estudo observacional retrospectivo com análise de prontuários de pacientes com cultura positiva para pneumococo entre janeiro de 2013 e dezembro de 2019. Os critérios de inclusão foram: pacientes internados com cultura positiva em líquido estéril e diagnóstico de doença pneumocócica invasiva. Realizada análise estatística com qui‐quadrado para as variáveis categóricas e t de Student para as variáveis contínuas, com nível de significância estatística de p<0,05, para fins de comparação quanto ao desfecho clínico (óbito e não óbito).

Resultados: Foram incluídos 134 pacientes, sendo 64,1% do sexo masculino. A idade média acometida foi de 50,9 anos, sendo 39,5% maior de 60 anos e 8,9% com idade menor ou igual a 1 ano. Apenas 17,2% não apresentavam comorbidades, sendo a hipertensão arterial sistêmica (41,7%) a mais prevalente. O pneumococo foi isolado na hemocultura de 93,2% dos casos. Foi diagnosticada pneumonia em 77,6% dos pacientes, sendo 90,3% pneumonias comunitárias. Houve diagnóstico de sepse em 70,9%. Os principais achados clínicos foram febre (63,4%) e dispneia (55,9%). O antibiótico de escolha em 62,3% dos casos foi ceftriaxone. Das cepas analisadas, 3,5% eram resistentes à penicilina, 2,8% à levofloxacino e 2,1% à ceftriaxone. A internação em UTI foi necessária em 24,6% dos pacientes e 44,7% foram submetidos à ventilação mecânica. Houve óbito em 26,8% dos casos. Idade avançada, comorbidades, sepse e internação em UTI foram fatores de risco para óbito, com significância estatística (p<0,05).

Discussão/Conclusão: A infecção pneumocócica invasiva associou‐se aos extremos etários e à presença de comorbidades prévias. A presença de sepse, internação em UTI, necessidade de ventilação mecânica e a taxa significativa de óbitos expressam a gravidade da infecção invasiva.

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