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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐120
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INFECÇÃO PELO TOXOPLASMA GONDII EM CÃES: SOROEPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA
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Mariana Zanchetta E. Ga, Evelyn Cristine da Silva, Caroline Muniz Cunha, Benedito Donizete Menozzi, Alexandre Naime Barbosa, Helio Langoni
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial, causada pelo Toxoplasma gondii. Acomete todos os animais homeotérmicos, incluindo o homem, tendo como hospedeiros definitivos os felídeos. É uma das principais infecções oportunistas que acomete as Pessoas Vivendo com HIV/aids (PVHA), levando a alta taxa de morbidade e mortalidade, também importante para gestantes, tornando‐se uma enfermidade de grande importância na saúde pública. Cães pelo hábito da xenosmofilia podem carrear oocistos esporulados nos pêlos, podem se alimentar de restos de alimentação humana ou ter acesso à água e alimentos contaminados, com risco de infecção para homem e o meio ambiente.

Objetivo: O presente estudo tem o objetivo de avaliar a infecção por toxoplasmose em cães do estado de São Paulo, atendidos no hospital veterinário da FMVZ da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, no período de janeiro de 2016 a setembro de 2020.

Metodologia: Foram avaliadas 1.237 amostras de cães com suspeita clínica de toxoplasmose, provenientes do estado de São Paulo, atendidos entre janeiro de 2016 a setembro de 2020, no Hospital Veterinário da FMVZ da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Botucatu. Foi realizada a técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta para pesquisa de anticorpos da classe IgG anti‐T.gondii, considerando‐se como ponto de corte a titulação 1:16.

Resultados: Do total, 985 (79,62%) não foram reagentes e 252 (25,58%) sororreagentes. O título prevalente foi 16 (8,40%), seguido por 64 (7,51%), 256 (2,42%), 1024 (1,21%) e 4096 (0,80%). O ano de 2018 apresentou a maior frequência em relação ao total avaliado anual, com 26, 19%, seguido por 2019 (23,44%), 2016 (23,28%), 2017 (19,07%) e 2020 (8%).

Discussão/Conclusão: A frequência de animais sororreagentes manteve‐se baixa, tal fato pode ser devido à boa educação em saúde, guarda responsável, diminuindo a exposição desses animais a ambientes externos. Os resultados demonstram, ainda, o papel do cão como animal sentinela na toxoplasmose para o monitoramento das ações de saúde pública para o controle dessa zoonose.

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