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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐119
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HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS: PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS ENCAMINHADOS AO NÚCLEO DE ANATOMIA PATOLÓGICA DO CENTRO DE PATOLOGIA DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ ENTRE 2010 E 2019
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Cinthya dos Santos Cirqueira, Thais de Souza Lima, Paloma A. Venancio Martins, Magda de Almeida Montalvão, Mariane I. Moraes Costa, Aparecida Andrade Pereira, Cristina Takami Kanamura, Celso Di Loreto, Silvia D. Andretta Iglezias, Marina Suheko Oyafuso
Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A hanseníase é uma doença bacteriana crônica e com longo período de evolução. Quando identificada em pacientes mais jovens pode indicar infecção local recente e ativa. O Núcleo de Anatomia Patológica do Instituto Adolfo Lutz (NAP/IAL) é referência laboratorial para avaliação anatomopatológica (AP) ao diagnóstico e monitoramento do tratamento.

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos suspeitos de hanseníase em pacientes menores de 15 anos cujas biopsias cutâneas foram encaminhadas ao NAP/IAL.

Metodologia: Trata‐se de um estudo epidemiológico descritivo cujos dados foram obtidos a partir do levantamento das solicitações do exame e laudos AP nos sistemas de gerenciamento de dados laboratoriais (SIGH‐PRODESP e GAL‐MS) de pacientes com idade igual ou abaixo de 15 anos, cujas amostras de pele com hipótese clínica de hanseníase foram encaminhadas ao NAP/IAL no período de 2010 a 2019.

Resultados: Em uma década, nossa pesquisa encontrou 14 pacientes menores que 15 anos (idades entre 4 e 13 anos) confirmados para doença. Sendo, 64,3% (9/14) do sexo masculino e 35,7% (5/14) do sexo feminino. Os municípios de residência observados foram: Arujá, Barueri, São Paulo, Bertioga, Santos e São Vicente. O diagnóstico AP foi realizado para a detecção de novos casos em 11 (78,5%) pacientes. Em todos eles houve pedido de investigação para a hipótese clínica de hanseníase. Em 63,7% (7/11) dos casos, a avaliação AP demonstrou dermatite crônica granulomatosa e ausência ou raros bacilos viáveis acometendo nervos. O exame AP para controle e alta do tratamento foi realizada em 3 pacientes. Em 75% (3/4) deles foi observada a presença de raros bacilos fragmentados nos pacientes com diagnóstico clínico de hanseníase indeterminada e tuberculoide. Apenas 1 paciente com diagnóstico clínico de hanseníase dimorfa apresentou bacilos viáveis ao exame AP após o tratamento.

Discussão/Conclusão: Nosso levantamento demonstrou dados concordantes com a literatura quanto à faixa etária (superior a 3 anos), gênero e as formas paucibacilares que mais acometem este grupo. O trabalho também permitiu demonstrar a contribuição da análise histopatológica para monitorar a eficácia do tratamento. O NAP/IAL é um importante serviço diagnóstico que fornece suporte laboratorial, através da avaliação anatomopatológica, aos centros clínicos de investigação e tratamento da hanseníase, auxiliando, desta maneira, o diagnóstico precoce e controle da doença.

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