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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 135-136 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 135-136 (December 2018)
EP‐196
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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETER: FATORES DE RISCO E MORTALIDADE
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Jaqueline Uelse Meira, Giovana Ciquinato Santos, Maria Fernanda Razaboni, Reinaldo Pescaroli Neto, Renata Aparecida Belei, Claudia Maria Dantas Carrilho, Neuza Paiva, Joseani Coelho Pascual, Andressa Midori Sakai, Gilselena Kerbauy
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 14:05‐14:10 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: As infecções do trato urinário (ITU) são frequentes na assistência à saúde. E um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da ITU está relacionado com o uso do cateter urinário de demora.

Objetivo: Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de infecção do trato urinário associada a cateter e mortalidade entre pacientes em uso de cateter urinário durante internação em hospital universitário.

Metodologia: Estudo epidemiológico, prospectivo, envolveu pacientes com idade superior a 12 anos, em uso de cateter urinário durante internação em hospital universitário no sul do país, entre setembro 2015 e agosto 2016. A análise estatística dos dados ocorreu por meio de medidas de tendência central e dispersão, bem como análise bivariada por meio do teste qui‐quadrado de Pearson (X2).

Resultado: Dos 790 pacientes que compuseram o estudo, 13,8% (109) desenvolveram infecção do trato urinário associada a cateter (ITU‐AC). O tempo de hospitalização apresentou mediana de 39 dias (p<0,001). Quanto às variáveis relacionadas ao uso do cateter urinário, o tempo de permanência com o cateter apresentou significância estatística (p<0,001) e mediana de 21 dias de uso e o número de vezes em que o dispositivo urinário foi inserido também foi considerado um dos fatores de risco, no qual ser cateteterizado duas ou mais vezes aumentou os riscos de desenvolver ITU‐AC em 8,9 vezes. Em relação à mortalidade, pacientes que estavam com dispositivo urinário apresentaram risco maior de 2,75 para evoluírem a óbito. As variáveis clínicas e demográficas dos pacientes não apresentaram significância estatística.

Discussão/conclusão: Os fatores de risco para o desenvolvimento de ITU‐AC estão relacionados com o período de hospitalização, além do tempo de uso do cateter urinário, bem como ao número de vezes em que o dispositivo é inserido. Esses fatores influenciam na exposição do paciente a patógenos hospitalares, como também na formação de biofilmes, o que contribui para a resistência aos antimicrobianos. Ainda, estar cateterizado foi um preditor importante para mortalidade.

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