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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 136 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 136 (December 2018)
EP‐197
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IMPACTO DO SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR NO USO DE CATETER VENOSO CENTRAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE MEDICINA TROPICAL
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Mariana Pinheiro A, Vasconcelos, Júlia Teixeira Ton, Alássia Lorena Costa, Iris Land L. Lima, Stella Ângelo T. Zimmerli
Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), Porto Velho, RO, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 14:12‐14:17 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Infecção primária de corrente sanguínea é uma das principais causas de infecções relacionada à assistência à saúde, é uma importante causa de complicações como sepse, notavelmente em unidades de terapia intensiva. Na maioria dos casos são relacionadas a cateter venoso central (CVC).

Objetivo: Avaliar o impacto da visita diária do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) na taxa de uso de cateter venoso central.

Metodologia: Estudo retrospectivo feito na UTI do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) entre janeiro de 2017 e julho de 2018 (19 meses). A UTI do Cemetron tem sete leitos, com taxa média de ocupação no período de 71,6%. Foi analisada a taxa de uso (TU) de cateter venoso central em dois períodos, 11 meses (01/2017 a 11/2017) sem intervenção do SCIH e oito meses (12/2012 a 07/2018) após intervenção do SCIH nas visitas multidisciplinares da UTI, que acontecem três vezes por semana. Para as análises estatísticas foi usado o GraphPad Prism® versão 6.0.

Resultado: No período de 11 meses sem o SCIH nas visitas multidisciplinares a média da TU de CVC foi de 78,2%, mínima de 66,7% e máxima de 89,7%, com desvio‐padrão de 7,8. No período de oito meses com SCIH nas visitas multidisciplinares a média da TU de CVC foi de 48,2%, mínima de 33,6% e máxima de 74,2%, com desvio‐padrão de 13,0. Evidenciou‐se uma diminuição estatisticamente significante da TU CVC (p=0,001) após intervenção do SCIH. Não houve diferença estatisticamente significante (p=0,87) entre os dois momentos analisados com relação à ventilação mecânica, média da TU de VM de 59,3%.

Discussão/conclusão: De acordo com a Anvisa, a média da TU de VM nas UTIS adulto do Brasil entre 2011 e 2016 variou entre 30 a 47%. Nossos dados mostram que UTI de hospital de doenças infecciosas pode estar associada a pacientes mais graves e com necessidade de mais tempo de VM. A despeito disso, o SCIH presente nas visitas multidisciplinares foi de fundamental importância para o uso racional de CVC na UTI avaliada. Verificou‐se uma diminuição significativa da TU de CVC, mesmo sem mudança no perfil de gravidade dos pacientes, o que sugere que muitos desses dispositivos eram desnecessários para o manejo do paciente, pode impactar de forma significativa na incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e na mortalidade.

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