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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
ÁREA: INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE - IRASEP‐282
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INDICADORES DE INFECÇÕES PRIMÁRIAS DE CORRENTE SANGUÍNEA EM HOSPITAL PÚBLICO DO PARANÁ
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Blenda Gonçalves Cabral, Jéssica Maia Storer, Renata Aparecida Belei, Cibelly Da Silva R. Bono, Claudia M.D.M. Carrilho, Josiani Pascual, Marcos Toshiyuki Tanita, Jaqueline Dario Capobiango, Eduarda Gambini Beraldo, Gilselena Kerbauy
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: As Infecções Primárias de Corrente Sanguínea (IPCS) são infecções de consequências sistêmicas graves, sepse, sem foco primário identificável. A IPCS relacionada ao cateter é uma Infecção Relacionada à Assistência Saúde (IRAS) com alta incidência, especialmente nos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Objetivo: Analisar os indicadores das IPCS no período de janeiro a maio de 2020 em hospital público de Londrina‐PR.

Metodologia: Estudo descritivo, analítico, desenvolvido em um Hospital Público de Londrina‐PR, de janeiro a maio de 2020. A análise dos indicadores referentes às IPCS foi obtida por meio dos registros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Resultados: A média da incidência (taxa) de infecção relacionada IPCS foi de 27,26%. Foram identificadas 94 IPCS, sendo 38 em pacientes adultos. Destas, 12 relacionadas ao cateter e 08 tinham diagnóstico de Covid‐19. Os microrganismos identificados foram Staphylococcus aureus (n=8), Klebsiella pneumoniae (n=5), Pseudomonas aeruginosa (n=4), Acinetobacter baumannii (n=4), Staphylococcus epidermidis (n=4), Candida albicans (n=3), outros (n=7). Quanto ao perfil de resistência dos microrganismos houve 08 resistentes aos carbapenêmicos, 05 à oxacilina, 02 às cefalosporinas, e 01 à polimixina. Em relação à permanência do cateter venoso central (CVC), 06 pacientes utilizaram cateter de 1 a 7 dias, 12 pacientes de 7 a 14 dias, 05 pacientes de 14 a 21 dias e acima de 21 dias foram 05 pacientes. Quanto à localização do CVC, identificaram‐se 11 pacientes com CVC na região femoral, 09 na jugular, 05 na subclávia. As IPCS foram mais frequentes em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva (n=18) e com cateter de duplo lúmen.

Discussão/Conclusão: A taxa (incidência) de IPCS em 2020 (27,26%) foi elevada quando comparada a de 2019 (15,84%), o que pode está associado ao tempo de internação e de uso prolongado do cateter, à localização em veia femoral, uso de cateter duplo lúmen e ao tipo de resistência microbiológica. Longos períodos de internação, por si só, aumentam o risco de IRAS, principalmente em UTI. A localização do cateter em veia femoral está associada ao maior risco de complicações infecciosas e trombóticas e a presença de dois ou mais lúmens aumenta a manipulação do cateter em 15 a 20 vezes/dia, possibilitando maior risco de infecção aos pacientes. Ressalta‐se que medidas de controle e prevenção sejam adotadas a fim de reduzir os casos de IPCS em pacientes de UTI.

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