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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐126
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INCAPACIDADE FÍSICA NO DIAGNÓSTICO DE HANSENÍASE: ANÁLISE DO GRAU DE ESCOLARIDADE
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Natacha Bolorino, Laís Cristina Gonçalves Ribeiro, Rafaella Gomes, Izabela Nayara Ricardo, Jéssica Maia Storer, Simone Cristina Castanho S. de Melo, Franciely M. Bueno de Freitas, Natalia M. de Araujo Ferreira, Rejane Kiyomi Furuya, Flávia Meneguetti Pieri
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O nível de escolaridade contribui para que o indivíduo tenha conhecimento sobre a doença e maior compreensão sobre os sinais e sintomas, levando‐o a procurar uma unidade básica de saúde logo nos primeiros sintomas da enfermidade.

Objetivo:

Analisar o nível de escolaridade sobre o grau de incapacidade física identificada no momento do diagnóstico de hanseníase no terceiro município mais importante da região Sul do Brasil.

Metodologia: Pesquisa quantitativa, descritiva. Adotou‐se como variável dependente o grau de incapacidade física (GIF), sendo GIF I e II alguma capacidade física identificada e GIF 0 como nenhuma capacidade física; variável independente o nível de escolaridade (até 8 anos de estudos e mais de 8 anos de estudo). Os dados foram coletados das Fichas de Notificação de hanseníase, provenientes do Sinan, do período de 2007 a 2017. Foram processadas software Statistical Package for the Social Science, analisados por frequência simples e teste de Qui‐Quadrado com significância de p<0,05. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética CAAE: 38642514.3.0000.5231.

Resultados: No período analisado, foram diagnosticados 426 novos casos de hanseníase. Referente ao nível de escolaridade, identificou‐se que 213 (53,3%) possuíram até 8 anos de estudo, 68 (17,0%) possuíram mais de 8 anos de estudos, sendo que 119 (29,7%) ignoraram informar o nível de escolaridade. Com relação ao GIF identificado no diagnóstico, a maioria dos casos (n=289; 72,2%) apresentaram incapacidades físicas no momento do diagnóstico e 94 (23,5%) não apresentaram e 17 casos (4,3%) não foram avaliados no momento do diagnóstico. Ao se cotejaram os resultados, os pacientes que informaram o nível de escolaridade e foram avaliados no momento do diagnóstico (n=271), observou‐se que 164 (60,5%) tinham até 8 anos de estudos e 45 (16,6%) apresentaram GIF e possuíram mais de 8 anos de estudo (p=0,06).

Discussão/Conclusão: Embora os dados descritivos demonstrem predominância no número de casos com a presença de GIF no momento do diagnóstico e o baixo nível de escolaridade, não apresentaram significância, sendo assim, não foi possível concluir que as variáveis estão associadas. Identificou‐se como limitação, os dados imprecisos e incompletos das fichas do Sinan com relação ao nível de escolaridade. Nesse sentido, torna‐se necessário pesquisas que analisem essa associação por meio de instrumentos validados que contenham os dados de escolaridade precisos e completos.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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