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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 137
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IMPORTÂNCIA DA ELASTOGRAFIA HEPÁTICA TRANSITÓRIA NA DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA EM PESSOAS VIVENDO COM HIV (PVHIV) EM USO DE TERAPIA ANTIRRETROVIRAL, ACOMPANHADOS EM UM SERVIÇO PÚBLICO DE SÃO PAULO
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Dimas Carnauba Junior, Vera Cavalcante Magalhães, Ana Paula Serra Leopercio
CRT DST/Aids de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

Com a atual terapia antirretroviral (TARV), a mortalidade de pacientes HIV por todas as causas é baixa. Entretanto, complicações relacionadas ao fígado continuam sendo uma das principais causas de mortalidade. A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) - cada vez mais reconhecida como um fator etiológico no desenvolvimento da doença hepática. A Elastografia Hepática Transitória (EHT) método não invasivo, seguro, reprodutível e com boa acurácia, na avaliação de fibrose hepática por ondas elásticas de cisalhamento (50Hz) e ultrassons de baixa frequência, realizada com o sistema FibroScan® (Echosens, França). A velocidade da onda de cisalhamento, expressa em kilopascal (kPa), está diretamente relacionada com a rigidez do tecido. O aparelho permite detectar e quantificar a esteatose hepática através de um programa, Controlled Attenuation Parameter (CAP). Os resultados do CAP em decibéis por metro (dB/m), variam de 100 a 400, relacionados à quantidade de gordura no fígado.

Objetivo

Determinar a prevalência da DHGNA em pacientes HIV positivo em uso de terapia antirretroviral.

Métodos

Estudo transversal e descritivo, com pacientes do Ambulatório de Hepatites Virais do CRT DST/Aids de São Paulo, entre janeiro de 2019 a março de 2020, indivíduos etilista e coinfecção pelos vírus das hepatites B e C foram excluídos. Dados demográficos, presença de comorbidades, histórico do uso de antirretrovirais foram coletados dos prontuários médicos eletrônicos. Todos os pacientes foram submetidos a EHT.

Resultados

Dos 149 pacientes HIV positivos submetidos à avaliação por EHT, foram selecionados 44 pacientes (29,5%) que preenchiam os critérios de seleção, sendo 40 (90,9%) do sexo masculino, idade média (52,9 anos). Diabetes Mellitus (48,4%), Dislipidemia (18%) e Hipertensão arterial (28%). 14 (31,8%) em uso de TARV há mais de 10 anos: INTR (64%); INNTR (42%), IP (50%); I Integrase (50%) e I fusão (14%). A fibrose avançada (F3-F4) presente em 6 pacientes (15,9%) e esteatose Grau II/III em 18 pacientes (25,6%).

Conclusão

A incidência da esteatose moderada/severa em pacientes HIV positivos monoinfectados e em uso de TARV foi de 25,6%. Observamos também neste estudo a incidência da fibrose avançada em 15,9% dos pacientes. A utilização de um método não invasivo por ultrassom permite conhecer as características e o comportamento atual da DHGNA em PVHIV e nos permite qualificar o manejo em relação ao diagnóstico e tratamento desta doença.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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