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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐447
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HIV COM FATOR DE ACOMETIMENTO CARDÍACO
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Artur Bruno Silva Gomes, Brunno Leonardo Morais Brandão Vilanova, Francisco Rodrigues do Nascimento Júnior, Sabrina Gomes de Oliveira
Centro Universitário Tiradentes (UNIT), Maceió, AL, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Em pacientes com HIV é típico o acometimento cardíaco com consequência da terapia antirretroviral e do aumento da sobrevida, já que as complicações ocorrem com evolução da doença.

Objetivo: Esclarecer a fisiopatologia do comprometimento cardíaco nos pacientes com HIV.

Metodologia: Trata‐se de uma revisão bibliográfica integrativa, realizada nos portais eletrônicos PUBMED e BVS, utilizando como estratégia de busca “HIV” “HEART” “DISEASE”, combinados pelo operador booleano AND. Como critério de inclusão, usaram‐se filtro de versão 5 anos, em ensaio clínico, randomizado controlado e meta‐análise, modelos humanos, sem restrição linguística, enquanto aos de exclusão, foram descartados duplicatas e artigos que não abrangeram o recorte de análise. As pesquisas retornaram 100 e 181 resultados, após interpretação dos títulos e resumos, selecionaram‐se 17 trabalhos.

Resultados: Acometimento no pericárdio no HIV é representado por derrame pericárdico, tem causa infecções virais ou bacterianas, por protozoários ou micobactérias. Outras formas são por pericardite constritiva e tamponamento. Quanto ao dano ao endocárdio, são as endocardites fúngicas, com lesão valvar relacionada à resposta imunológica. No tocante ao miocárdio, a cardiopatia dilatada tem pior prognóstico em relação não contaminados pelo HIV. Sua incidência é de 15% dos casos, representando 3 a 6%. A lesão direta pelo vírus causa miocardite, assim com drogas utilizadas no intercurso patológico, como interferon‐alfa e antraciclinas. Ademais, há relação entre aterosclerose com a terapia antirretroviral, em especial os inibidores de protease, pois piora a dislipidemia, com aumento do LDL. Em consequência disso, pacientes tratados com esses medicamentos têm até 26% mais chance de enfartar.

Discussão/Conclusão: O comprometimento cardíaco relaciona‐se a doença mais avançada e pior prognóstico. A infecção viral propicia inflamação crônica, levando à disfunção endotelial, hipertrigliceridemia e redução dos níveis de colesterol HDL. Cabe, assim, salientar que medidas comportamentais e mudanças no estilo de vida sejam tomadas, prática de exercícios físicos e orientação dietética, como alertar acerca das interações entre antirretrovirais e drogas cardiológicas. Acometimento cardíaco relaciona‐ se à infecção por microrganismos oportunistas, às reações imunomediadas e fármacos cardiotóxicos.

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