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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐280
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FATORES DE RISCO PARA PSEUDOMONAS AERUGINOSA AOS CARBAPENÊMICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE
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Aryella de Medeiros Chaves Rocha Dutra, Simonize Cunha Barreto Mendonça, João Eduardo Andrade Tavares de Aguiar, Daniel Marques Almeida, Alef Nascimento Menezes, Thiago Ribeiro da Silva, Rodrigo Cardoso de Oliveira Santos, Luanderson Almeida Menezes, Iza Maria Fraga Lobo, Ângela Maria da Silva
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão, SE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Resistência antimicrobiana tornou‐se um sério problema mundial, associada ao aumento do tempo de internação hospitalar, aos custos do tratamento e às altas taxas de morbimortalidade. O aumento da prevalência de Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenêmicos (CRPA) em ambiente hospitalar na América Latina está relacionado a fatores de risco. Dessa forma, a identificação dos mesmos pode contribuir para o controle da resistência antimicrobiana.

Objetivo: Identificar a associação entre os fatores de risco e a resistência de P. aeruginosa aos carbapenêmicos (CRPA) em um hospital universitário.

Metodologia: Foi realizado um estudo de caso‐controle de abordagem quantitativa, com coleta de dados em prontuários e fichas do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Foram incluídos pacientes internados entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017 e internados por pelo menos 24 horas, com cultura positiva para P. aeruginosa. Foram excluídas 8 amostras classificadas como contaminação. As infecções de sítio cirúrgico foram excluídas da análise dos fatores de risco. Odds Ratio e Teste Exato de Fisher foram usados para análise estatística.

Resultados: Foram avaliadas 91 culturas para resistência e 47 para fatores de risco. Os fatores que refletiram a maior chance de desenvolver resistência aos carbapenêmicos foram: uso prévio de traqueostomia (OR: 6,050, IC: 1,542 ‐ 23,735); internação no setor de Pneumologia (OR: 5,882, IC: 0,604 ‐ 57,296); uso prévio de aminoglicosídeos e colistina (OR: 4,167, IC: 0,400 ‐ 43,379); admissão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (OR: 3,818, IC: 1,043 ‐ 13,981); uso prévio de ventilação mecânica (OR: 3,521, IC: 0,952 ‐ 13,026); sexo masculino (OR: 2,727, CI: 0,825 ‐ 9,011); e uso prévio de carbapenêmicos (OR: 2.600, CI: 0,796 ‐ 8,488).

Discussão/Conclusão: Na análise de associação entre uso de dispositivos e resistência, o uso prévio de traqueostomia foi considerado o principal fator de risco para resistência de CRPA. Os resultados também demonstram que pacientes internados na pneumologia e na UTI tiveram quase 6 e 4 vezes mais chances, respectivamente, de desenvolver resistência aos carbapenêmicos. O uso prévio de aminoglicosídeos, colistina e carbapenêmicos refletiu maiores chances de resistência aos carbapenêmicos. Assim, o uso prévio de traqueostomia é o principal fator de risco para CRPA e possíveis fatores de risco refletem em maiores chances de resistência aos carbapenêmicos em hospital universitário.

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