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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐041
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EXPERIÊNCIA COM TOCILIZUMABE EM PACIENTES INFECTADOS POR SARS‐COV2 E SÍNDROME INFLAMATÓRIA SISTÊMICA GRAVE
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Luan Victor Almeida Lima, Bruno Pinheiro Aquino, Rafael Ferreira Mesquita, Luis Arthur Brasil Gadelha Farias, Cícero Allan Landim de Oliveira, Marllan Louise Matos Rodrigues, Nina Brunet Saraiva Rodrigues Ponte, Ana Livia Gomes Moreira, Eduardo Austregesi Correa, Melissa Soares Medeiros
Hospital São Camilo de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O foco atual na pandemia pelo COVID‐19 tem sido o desenvolvimento de novas terapêuticas, incluindo antivirais, imunomoduladores e vacinas. Evidências acumuladas sugerem que um subgrupo de pacientes com COVID‐19 grave pode ter uma síndrome de tempestade de citocinas. Sendo assim, a identificação e o tratamento da hiperinflamação usando terapias aprovadas existentes, com perfis de segurança comprovados, podem ser alvo de maiores investigações para atender à necessidade imediata de reduzir o aumento da mortalidade. No entanto, na hiperinflamação, é provável que a imunossupressão seja benéfica. A re‐análise dos dados de um estudo controlado randomizado de fase 3 do bloqueio da IL‐1 em sepse mostrou benefício de sobrevida significativo em pacientes com hiperinflamação, sem aumento de eventos adversos.

Objetivo: Avaliar a evolução clínica e redução da mortalidade de pacientes com infecção grave pelo SARS‐COV2 com utilização de tocilizumab.

Metodologia: Avaliação retrospectiva de casos de infecção confirmada por COVID‐19 (PCR positivo) e evidenciada por radiografia de tórax ou tomografia computadorizada associada a SpO2≤93% ou PaO2/FiO2 <300mmHg apesar de estarem em terapia na UTI e sinais de “chuva de citocinas”. Uma infusão de 8mg/kg dose única.

Resultados: Total de 9 pacientes internados preencheram critérios para utilização de tocilizumab, sendo 5 do sexo masculino, idade média 57,8 anos (var 31‐77 anos). Todos os pacientes evoluíram com alta hospitalar, tempo médio de internação de 20,1 dias (var 7‐42 dias). Esse período variado de internação foi relacionado com a idade, sendo os pacientes mais velhos de 73 e 77 anos com período mais prolongado de 30 e 42 dias respectivamente, e menor tempo em pacientes jovens de 31 e 42 anos com 11 e 7 dias respectivamente. Comorbidades: 4 com HAS, 2 com DM, 1 com DCV. Também utilizaram hidroxicloroquina e azitromicina na entrada 7 pacientes, heparina profilática em 4 e metilprednisolona em 7. Nenhum paciente foi para Ventilação Mecânica ou evoluiu com Sepse.

Discussão/Conclusão: Os casos apresentados podem não representar significativamente para modificar condutas terapêuticas, mas abre possibilidades de opções em pacientes com quadro de inflamação multissistêmica grave que tem altas taxas de mortalidade. O presente estudo evidenciou segurança na utilização do tocilizumab e melhor resposta em pacientes jovens em relação a tempo de internação.

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