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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
ÁREA: RESISTÊNCIA MICROBIANA NA PRÁTICA CLÍNICA
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EP-451 - ATIVIDADE "IN VITRO" DE DELAFLOXACINO FRENTE AOS ISOLADOS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM INFECTOLOGIA DE SÃO PAULO.
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Raquel Keiko De Luca Ito, Caroline Thomaz Panico, Regia Damous Fontinele Feijo, Yu Ching Lian, Aline Santos Ibanes, Sayonara Scota, Aline Aparecida Carneiro de Souza, Ana Lúcia Innaco de Carvalho, Simone Aparecida de Souza, Nilton José Fernandes Cavalcante
Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Delafloxacino é uma fluoroquinolona aprovada no Brasil para o tratamento de infecções de pele e partes moles (IPPM) e pneumonia adquirida na comunidade. Entretanto, existem poucos estudos sobre a atividade “in vitro” desta droga no país.

Objetivo

Avaliar o perfil de sensibilidade ao delafloxacino de isolados de S. aureus dos pacientes de um hospital de referência em infectologia da cidade de São Paulo.

Método

As cepas de S. aureus foram identificadas através de método automatizado (BD Phoenix) e o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos foi determinado conforme rotina do laboratório de microbiologia. O teste da fita de gradiente de concentração na faixa de 0,002-32 mg/L foi validado pelo laboratório em abril de 2023 para a determinação da concentração inibitória mínima (MIC) de delafloxacino. A interpretação dos testes de sensibilidade foi realizada de acordo com o EUCAST/BrCAST.

Resultados

Foram avaliados 17 isolados de S. aureus de 13 pacientes (6 IPPM, 3 pneumonias, 1 osteomielite, 1 infecção de corrente sanguínea, 1 endocardite com infecção pulmonar e 1 espondilodiscite com empiema). Todas as 6 amostras de partes moles apresentaram sensibilidade ao delafloxacino e à clindamicina. Destas, 5 eram resistentes à oxacilina e 2 eram resistentes ao ciprofloxacino/levofloxacino. Dois isolados dos 3 pacientes com pneumonia eram sensíveis ao delafloxacino, levofloxacino e ciprofloxacino (2 casos eram resistentes à oxacilina). Não foram identificadas cepas resistentes à daptomicina, linezolida, sulfametoxazol-trimetoprim e vancomicina. Em relação aos isolados de pacientes com infecções de corrente sanguínea e osteoarticulares, a maior MIC encontrada foi de 0,047 mg/L (0,003-0,047 mg/L). Como o delafloxacino não foi licenciado para o tratamento de infecções nestas topografias, não foram definidos pontos de corte clínicos para avaliar a sensibilidade das cepas de S. aureus, mas considerando os pontos de corte epidemiológicos, apenas um caso apresentou MIC ≤ 0,016 mg/L, que indicaria a presença de mecanismos de resistência a esta droga.

Conclusão

O delafloxacino pode ser considerado uma alternativa à vancomicina, linezolida e daptomicina para o tratamento de IPPM e pneumonia por S. aureus resistentes à oxacilina. Embora não existam pontos de corte clínicos disponíveis para infecções em outros sítios, a avaliação da atividade "in vitro" mostra que a emergência de resistência a este antimicrobiano entre as cepas de S. aureus ainda é rara.

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