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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-217 - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICO DA TOXOPLASMOSE CONGÊNITA NO SERTÃO PERNAMBUCANO, 2019-2023
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Emerson Cordeiro de Melo, Elâne Rafaella Cordeiro Nunes, Maria Estephany Teixeira Aquino, Ísis Naíta Nascimento Guerreiro, Italo Vilela Colaço, Mônica Belo Cavalcanti Ribeiro, Rildo Braz da Silva Neto, Juliana Ramos dos Santos, João Francisco Vilela Neto, Caroline Alves Arcanjo
Faculdade Medicina do Sertão, Arcoverde, PE, Brasil
Faculdade Nove de Julho, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

A toxoplasmose é uma doença infectocontagiosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, considerada cosmopolita, com alta prevalência humana, que pode ser transmitida verticalmente, com taxas de infecção variáveis de acordo com as regiões geográficas. No Brasil, orienta-se o monitoramento de gestantes durante pré-natal para detecção da infecção e o tratamento em gestantes evitando a transmissão vertical. E os casos suspeitos e confirmados devem ser notificados no sistema de informação de agravos de notificação.

Objetivo

Descrever aspectos epidemiológicos da toxoplasmose congênita no sertão pernambucano, no período entre 2019 a 2023.

Método

O estudo foi transversal analítico de casos confirmados de toxoplasmose gestacional, entre 2019 a 2023. Os dados foram coletados por meio da ferramenta TABNET do Departamento de Informática do SUS a partir do banco do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os critérios de inclusão foi ser residentes em um dos trezes municípios assistido na VI Região de Saúde de Pernambuco. Os critérios de exclusão foram dados duplicado ou residentes de outra Região de Saúde de Pernambuco.

Resultados

Foram notificados 24 casos de toxoplasmose congênita, deste 15 foram confirmados, com 93,33% (14/15) diagnosticado por critério laboratorial. Houve registro de infecção congênita por Toxoplasmose gondii em 46,15% do território sanitário analisado. Observou-se um maior número de notificação e confirmação de casos no ano de 2023.Na VI Região de Saúde de Pernambuco a prevalência da toxoplasmose congênita foi de 2,48 casos para cada 1000 nascidos vivos. Houve variação da incidência no decorrer dos anos (mínimo: 0 casos/1.000 nascidos vivos e máximo: 1,61 casos/1.000 nascidos vivos). Houve maior ocorrência em crianças pardas do sexo masculino.

Conclusão

Os municípios do sertão Pernambuco devem intensificar o monitoramento sorológico das gestantes no pré-natal e ampliar ações de prevenção e promoção à saúde sobre a doença para reduzir a incidência da infecção congênita por Toxoplasmose gondii.

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