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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 122 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 122 (December 2018)
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EP-171 PREVALÊNCIA E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA AGREGAÇÃO FAMILIAR DO HTLV‐1
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Giovanne Farias Silva, Aidê Nunes da Silva, Sônia Lúcia Rangel Quintela, Antônio de Carvalho, Jaddy Kelly Matheus Alves, Noilson Lázaro Gonçalve, Théssika Hialla Almeida Araújo, Ney Cristian Amaral Boa Sort, Bernardo Galvão Castro Filho
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Salvador, BA, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 3 ‐ Horário: 14:12‐14:17 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: O vírus linfotrópico da célula T humana tipo 1 (HTLV-1) é um retrovírus causador da Paresia Espástica Tropical (HAM/TSP) e de diversas comorbidades sistêmicas. Essa infecção acomete cerca de 5 a 10 milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo Salvador-BA a cidade de sua maior prevalência no Brasil. A agregação familiar do vírus já foi mostrada em alguns estudos brasileiros e mundiais, e reforça a importância do conhecimento acerca da infecção.

Objetivo: Determinar a prevalência da agregação familiar da infecção por grau de parentesco e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes e de seus familiares de primeiro grau portadores do HTLV-1, descrevendo-os por sexo, faixa etária e cor da pele, além dos sinais e sintomas associados ao vírus.

Metodologia: Trata-se de um estudo de corte transversal utilizando-se dados secundários de pacientes atendidos em um centro de referência para o HTLV na cidade de Salvador-BA. As variáveis sociodemográficas utilizadas foram sexo, faixa etária, cor da pele e grau de parentesco, enquanto que as variáveis clínicas foram HAM/TSP, e alterações urinárias, dermatológicas e oftalmológicas específicas.

Resultado: Observou-se prevalência de cônjuges dentro do contexto da agregação familiar do HTLV-1, e que a seleção amostral apresenta maior frequência de mulheres, de indivíduos adultos e de cor da pele parda. A HAM/TSP definida foi verificada em 23,7% de todos os casos válidos. A alteração urinária mais frequente foi a incontinência, a dermatológica foi a xerose cutânea e a oftalmológica foi a ceratoconjuntivite sicca.

Discussão/conclusão: Os resultados encontrados demonstram a grande prevalência de prováveis manifestações clínicas dos portadores de HTLV-1, o que revela a HAM/TSP como principal diagnóstico de paresia espástica nas áreas endêmicas para o vírus. Além disso, o processo fisiopatológico das alterações urinárias, dermatológicas e oftalmológicas encontradas no contexto do HTLV-1 favorece o desenvolvimento dessas comorbidades nos indivíduos infectados. Isso aponta a necessidade de políticas públicas que reforcem a prevenção e transmitam informação acerca dessas complicações e das possibilidades de tratamento.

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