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Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
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EP-156 - DOENÇA CARDIOMETABÓLICA EM PESSOAS VIVENDO COM HIV: UM DESCONHECIDO NA ROTINA AMBULATORIAL.
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Evaldo Stanislau Araújo, Bianca Paiva de Miranda Viana, Gabriel Cunha Oliveira, Ian Guimarães Vilela, Jeslyn Rodrigues da Costa, Mateus Alcantara Costa, Mateus Assunção Costa, Razzo Silva Ferreira, Silvana Aparecida Donatone
Inspirali Educação, Brasil
Universidade São Judas Tadeu (USJT), São Paulo, SP, Brasil
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução

Pessoas vivendo com HIV possuem um risco elevado de eventos cardiometabólicos que fica ainda mais evidente pela longevidade agora corriqueira dessa população. A despeito disso há uma dúvida se os médicos que cuidam dessa população, ao menos fora dos grandes centros assistenciais e/ou universitários, efetivamente estão alertas para esse fato.

Objetivo

Avaliar em um serviço ambulatorial especializado de assistência à população vivendo com HIV de uma prefeitura se a equipe assistencial está atenta ao risco cardiometabólico de seus pacientes.

Método

Análise retrospectiva feita por um formulário padrão dos prontuários médicos avaliando indicadores de aferição e conduta aos distúrbios metabólicos (Glicemia e perfil lipídico), em havendo, se os mesmos foram tratados e quais os desfechos cardiometabólicos desses pacientes.

Resultados

A distribuição dos pacientes evidenciou 64% de mulheres, a idade média foi de 47 anos variando entre 18 e 81 anos. A viremia do HIV encontrava-se indectável em 80,5% dos pacientes e a média do CD4 foi de 646/mm3. O tempo médio de terapia antiviral foi de 11 anos. Em 100% dos prontuários inexistia qualquer referência ao risco cardíaco utilizando-se dados da Escala de Framingham e 58,3 % citavam algum fator de risco cardíaco. Em 41,6% não havia nenhuma citação. Em 26,4% dos pacientes houve citação a dislipidemia e em apenas 9,7% havia referência a distúrbios glicêmicos. HAS estava presente em 15,3% dos casos, em 9,72% citava-se doença cardíaca e apenas 5,6% estavam sob terapia.

Conclusão

Em uma análise exploratória dos dados restou claro que apesar de um evidente bom controle do HIV pela equipe assistencial há uma aparente despreocupação e/ou desconhecimento acerca de outros fatores de risco hoje fundamentais às pessoas vivendo com HIV. É necessário que estejamos atentos à essa realidade e iniciemos ações efetivas de educação médica para reverter esse cenário fora dos grandes centros assistenciais ou universitários onde grande parte dos pacientes são acompanhados.

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