Journal Information
Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 28. Issue S2.
14° Congresso Paulista de Infectologia
(October 2024)
Full text access
EP-140 – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INFECÇÕES POR VÍRUS RESPIRATÓRIOS NÃO-COVID-19 EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DURANTE OS ANOS DE 2022 E 2023
Visits
132
Leonardo Barbosa Rodrigues, Valeria Egea B. Gomes, Fabiana Silva Vasques, Jara Libia C. Louredo, Priscila Costa P. Germano, Thais Lopes Santos, Odeli Nicole E. Sejas, Raquel Keiko L. Ito, Camila Silva Bicalho, Edson Abdala
Hospital Dasa Nove de Julho, São Paulo, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 28. Issue S2

14° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Introdução

Infecções por vírus respiratórios (VR) podem evoluir com complicações. Os vírus Influenza A e B causam epidemias no mundo, e resultam em até 500 mil óbitos/ano. É importante conhecer o comportamento dos VR e presença de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), para estabelecer programas de vigilância e evitar surtos, inclusive em ambiente hospitalar.

Objetivo

Descrever a epidemiologia de infecções por VR, exceto Covid-19, durante os anos de 2022 e 2023.

Método

Estudo de coorte retrospectiva, realizado no Hospital Dasa Nove de Julho, de 2022 a 2023. Incluídos pacientes adultos e pediátricos que coletaram pesquisa de VR por teste rápido, painel molecular ou FilmArray, por swab nasal ou secreção traqueal, no Pronto-socorro (PS), Unidades de Internação (UI) ou Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Dados obtidos através do banco do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Variáveis avaliadas: idade, sexo e vírus identificado. Desfechos: positividade geral e para público adulto e pediátrico (PED) em PS, UI e UTI, e presença de SRAG.

Resultados

Realizados 23.999 testes em 22, e 23.515 em 23; 10.402 (22) e 12.699 (23) em pacientes adultos, e 13.597 (22) e 10.816 (23) em PED. Detectados 1.369 (7%) em 22 vs 995 (4%) em 23. Nos adultos, 546 (5%) em 22 vs 405 (3,2%) em 23, sendo 440/6.548 (7%) vs 293/7.649 (4%) no PS, 76/2.225 (3%) vs 73/2683 (3%) na UI e 30/1.629 (2%) vs 39/2367 (2%) na UTI. A maioria sexo feminino 277 (51%) em 22 vs 222 (59%) em 23; média de idade 40a em 22 vs 47 em 23; 39 (7%) vs 37 (9%) com SRAG. Os vírus mais detectados em adultos foram Influenza A não subtipada 453 (83%) vs 162 (40%) e Rhinovírus 21 (4%) vs 41 (10%), e 55 H1N1 (13%) em 2023. Na PED, houve 823 resultados positivos (6%) em 22 vs 405 (3%) em 23, sendo 326/4.851 (7%) vs 148/3.066 (5%) no PS, 295/5.218 (6%) vs 275/5.012 (6%) na UI e 202/3.528 (6%) vs 167/2738 (6%) na UTI; a maioria do sexo masculino 487 (59%) vs 296 (50%), média de idade 3a em ambos os anos; 243 casos (30%) vs 108 (18%) com SRAG. Os VR mais detectados na PED foram Influenza A não subtipada 272 (33%) vs 102 (17,3), Parecovírus 165 (20%) em 22; Rhinovírus 156 (26%) em 23 e Vírus sincicial respiratório 98 (12%) vs 95 (16%).

Conclusão

O estudo demonstrou predominância de Influenza A entre as infecções por VR durante ambos os anos, porém com ocorrência proporcionalmente maior de outros vírus na população PED, sendo o Rhinovírus o principal ofensor. Pacientes pediátricos apresentaram também maior chance de positividade em UTI e de desenvolvimento de SRAG.

Full text is only aviable in PDF
Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools