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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐169
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ELEVADA FREQUÊNCIA DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE, ESTRESSE E ALTERAÇÕES COGNITIVAS EM MULHERES VIVENDO COM HIV NA CIDADE DE SÃO PAULO
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Carolina Fernandes Gualq, Maria Rita Polo Gáscon, Jorge Casseb
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: CAPES

Nr. Processo: 8887.51007/2020.00

Introdução: O panorama da infecção pelo HIV vem se modificando ao longo dos anos, atualmente metade da população mundial que vive com a doença é composta por mulheres.

Objetivo: Assim, avaliamos a prevalência de depressão, ansiedade, estresse a alterações cognitivas em mullheres portadoras do HIV (HAND).

Metodologia: A pesquisa encontra‐se em andamento e classifica‐se como transversal do tipo descritivo. A coleta de dados iniciou‐se em abril de 2020 e tem como perspectiva a sua finalização em abril de 2021, no Ambulatório de Imunodeficiências Adquiridas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (ADEE/HCFMUSP). Foram utilizadas cinco escalas de sintomas psiquiátricos e nove instrumentos neuropsicológicos padronizados. Os resultados preliminares foram classificados clinicamente segundo os critérios de Franscatti sendo eles: ANI ‐ Alteração neurocognitiva assintomática; MILD ‐ Comprometimento Cognitivo Leve/Moderado e HAD ‐ Dêmencia associada ao HIV.

Resultados: Até o presente momento 40 mulheres foram avaliadas, 22 (55%) não apresentaram alteração neurocognitiva, 10 (25%) apresentaram a forma ANI, 5 (12,5%) a forma MILD e somente 1 (2,5%) apresentou a forma HAD (HAND=45%). De todas as participantes avaliadas, duas (5%) apresentaram alteração neurocognitiva não associada ao HIV, sendo considerado fatores de prejuizo o uso de drogas e quadro depressivo. A média de idade do grupo foi de 47,3 anos (DP 8,66) e 10,9 (DP 3,83) anos de escolaridade. 18 delas relataram queixas emocionais, e 85% da amostra referiram contágio através de via sexual. Todas as pacientes relataram adesão ao tratamento.

Discussão/Conclusão: Esses dados parciais indicam que 40% apresentaram HAND, similares aos estudos atuais no Brasil e exterior. Pretende‐se com o avanço da pesquisa avaliar o restante da coorte (n=150 mulheres), e determinar fatores biológicos e neuropsicológicos assoaciados a HAND em nosso meio.

Suporte: Bolsa Capes 8887.51007/2020.00; Fapesp 2018/07239‐2; Ministério da Saúde do Brasil; Fundação Faculdade de Medicina and CNPq Grant JC: 301275/2019‐0.

Maria Rita P. Gáscon e Jorge Casseb contribuíram igualmente como seniors investigadores.

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