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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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EFICÁCIA E SEGURANÇA DE MÉTODO DE DESCONTAMINAÇÃO DE MÁSCARAS N95/PFF2
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Wanderson Eduardo Coelho, Mariana Agostini Moraes, Fabianna Bonsonato, Mavilde Pedreira, João Alessio Perfeito, Maria Cristina Gabrielloni, Maria Angelica Peterlini, Maria Valdenice Lopes dos Santos, Monica Taminato
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Sessão: TEMAS LIVRES | Data: 02/12/2020 ‐ Sala: 2 ‐ Horário: 18:35‐18:45

Introdução: A COVID‐19 é causada pelo vírus SARS‐CoV‐2, um patógeno respiratório emergente. O ambiente de trabalho representa para os profissionais de saúde um fator de alto risco. Dada a escassez de EPIs devido à demanda global, estudos de descontaminação e reuso devem ser realizados com avaliação do efeito na vedação e desempenho de filtração da N95/PFF2.

Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança de um método de descontaminação de máscaras N95/PFF2

Metodologia: Estudo analítico, experimental e quantitativo, realizado no Hospital São Paulo/UNIFESP, na qual máscaras N95/PFF2 foram submetidas a processo de descontaminação por peróxido de hidrogênio e analisadas quanto as propriedades estruturais por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análise Termogravimétrica (TGA). Foram utilizadas 7 máscaras de mesma marca e lote e aleatoriamente uma máscara controle, as outras 6 foram submetidas a descontaminação por Peróxido de Hidrogênio. Na MEV analisamos a morfologia das fibras constituintes de cada uma das camadas das máscaras, verificando alterações estruturais devido ao reprocessamento, na análise TGA em cada uma das camadas das máscaras, verificou possíveis alterações na degradação térmica do material.

Resultados: As máscaras N95/PFF2 são compostas por 4 camadas. O processo de esterilização indicou que a morfologia das fibras em todas as camadas não foi afetada pelos 6 ciclos de descontaminação. Esse resultado foi confirmado pela medida do diâmetro da fibra, que não mostrou diferenças estatísticas entre as máscaras não tratadas e esterilizadas. A estabilidade térmica nas diferentes camadas foi muito semelhante. As altas temperaturas de degradação sugerem que essas camadas são resistentes a diversos processos de esterilização. No entanto, o processo de esterilização aplicado no presente trabalho utiliza baixas temperaturas (< 35°C), indicando que esses materiais não serão degradados após o tratamento com Peroxido de Hidrogênio. Isso foi confirmado pela análise de TGA de amostras esterilizadas, que apresentou o mesmo comportamento das amostras controle para todas as camadas da máscara.

Discussão/Conclusão: O método de descontaminação por peróxido de hidrogênio é eficaz, uma vez que não alterou as propriedades físicas da máscara. Porém outros estudos são necessários para verificar se o mesmo ocorre com máscaras N95/PFF2 de outras marcas e ainda não podemos afirmar se o mesmo acontece com as que foram utilizadas por profissionais.

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