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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 4-5 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 4-5 (December 2018)
OR‐07
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DETERMINAÇÃO DA SENSIBILIDADE A ANTIFÚNGICOS DE CRYPTOCOCCUS SPP ISOLADOS DE PACIENTES IMUNOCOMPETENTES E IMNUNOSSUPRIMIDOS COM CRIPTOCOCOSE
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Erika Nascimento, Patricia Helena G. Bariao, Marcia R.V.Z. Kress, Roberto Martinez
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Ag. Financiadora: Faepa/Capes

N°. Processo:

Data: 18/10/2018 ‐ Sala: 2 ‐ Horário: 15:50‐16:00 ‐ Forma de Apresentação: Apresentação oral

Introdução: A mortalidade causada pela criptococose é elevada mesmo com o tratamento disponível e nos casos de cura são frequentes as sequelas neurológicas. Neste estudo, foi avaliada a susceptibilidade a antifúngicos de Cryptococcus nos isolados de pacientes coinfectados e não coinfetados pelo HIV.

Objetivo: O objetivo principal foi determinar e comparar as CIMs (concentrações inibitórias mínimas) e os perfis de sensibilidade de Cryptococcus isolados desses dois grupos e fazer comparações das CIMs entre as espécies.

Metodologia: Foram usados neste estudo 148 isolados clínicos de Cryptococcus sp, oriundos do HCFMRP‐USP, as amostras foram separadas em dois grupos. No Grupo 1 foram avaliados 107 casos de pacientes coinfectados pelo HIV. No Grupo 2 foram avaliados 41 casos de criptococose em pacientes não coinfectados pelo HIV, eram aparentemente imunocompetentes (14 casos) e imunodeprimidos (27 casos). Todos os isolados foram identificados por biologia molecular, eram 133 Cryptococcus neoformans e 15 Cryptococcus gattii. Os perfis de sensibilidade das amostras de Cryptococcus frente aos antifúngicos foram obtidos pelo método de microdiluição em placas (baseado no protocolo MS27‐A3 indicado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute), os antifúngicos testados foram: anfotericina B, fluconazol, itraconazol, voriconazol e 5 flucitosina.

Resultado: A grande maioria dos isolados apresentou CIM representativa de susceptibilidade, porém 38 isolados tinham sensibilidade dose‐dependente a uma ou mais drogas. Foi verificado que não houve significância estatística com os antifúngicos testados quando comparados entre os Grupos 1 (HIV positivo) e 2 (HIV negativo), exceto o voriconazol (p=0,044). Essa análise foi feita com os isolados de C. neoformans. Porém, a análise entre as espécies mostrou C. gattii mais suceptivel à anfotericina B e menos sensível aos azólicos do que C. neoformans.

Discussão/conclusão: A maioria dos isolados apresentou sensibilidade aos antifúngicos testados e alguns isolados de C. neoformans e C. gattii presente nos dois grupos apresentaram sensibilidade dose‐dependente a fluconazol, itraconazol e 5 flucitosina, o que pode ter impacto negativo no tratamento de pacientes.

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