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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 104 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 104 (December 2018)
EP‐136
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DENSIDADE DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM ENFERMARIAS DE UM HOSPITAL DE ENSINO
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Gabriel Berg de Almeida, Ricardo de Souza Cavalcante, Felipe Augusto L. de Oliveira, Thaysa Sobral Antonelli, Bruno Cardoso de Macedo, Carlos Magno C.B. Fortaleza
Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Botucatu, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 10:37‐10:42 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: Embora os pacientes internados em enfermarias tenham menor gravidade do que aqueles internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e usem menos dispositivos invasivos, eles também podem desenvolver infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

Objetivo: Avaliar a incidência de IRAS associadas a dispositivos invasivos em enfermarias e compará‐las com a UTI.

Metodologia: Foi feita vigilância por incidência das IRAS das enfermarias de clínica médica, infectologia, neurologia e transplante e da UTI adulto do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp), de fevereiro de 2014 até junho de 2018. A densidade de incidência (DI) das IRAS foi calculada pela relação do número de infecções com pacientes ou dispositivos‐dia, multiplicadas por 1.000. A comparação das DI foi feita pelo Mid‐P, considerou‐se significativo um erro tipo alfa menor que 5%.

Resultado: O número de pacientes‐dia nas enfermarias foi de 46.006 e na UTI 35.186. A DI de IRAS totais foi quatro vezes maior na UTI (34,0/1.000 pacientes‐dia) do que nas enfermarias [8,6/1.000 pacientes‐dia; OR=4,25 (IC95% 2,03–9,80), p<0,001]. Não se observou diferença de DI para as pneumonias associadas à ventilação mecânica entre UTI (11,8/1.000 ventiladores‐dia) e enfermaria [10,5/1.000 ventiladores‐dia; OR=1,12 (IC 95% 0,55–2,28), p=0,77] e nem para as infecções de corrente sanguínea associada a cateter venoso central de UTI (6,6/1.000 cateteres‐dia) e enfermaria [6,2/1.000 cateteres‐dia; OR=1,06 (IC95% 0,73–1,53), p=0,77]. Para as infecções urinárias associadas à sondagem vesical de demora houve uma diferença marginalmente significante para maior DI nas enfermarias [10,1/1.000 sondas vesicais‐dia; OR=0,77 (IC95% 0,60–1,01), p=0,05] do que na UTI (7,9/1.000 sondas vesicais‐dia).

Discussão/conclusão: A semelhança de taxas de DI de IRAS associadas ao uso de dispositivos entre UTI e enfermarias indica a necessidade de medidas de prevenção e controle dessas IRAS em unidades de pacientes não críticos.

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The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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