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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐441
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CORRELAÇÃO ENTRE ALTERAÇÃO NA REDISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL, LIPODISTROFIA AUTORREFERIDA E AUTOPERCEPÇÃO DA IMAGEM COPORAL EM PESSOAS VIVENDO COM HIV
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Kennya Reis Alves Garcia, Eduarda Longui de Azeredo Ramos, Vitoria Nunes Oliveira, Silvia Thees Castro, Silvana Saltini, Nadir Machado Alves Cardoso, Mônica Souza Lima Sant Anna, Roberta Soares Casaes, Ainá Innocencio Silva Gomes, Lismeia Raimundo Soares
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Macaé, RJ, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A lipodistrofia tem um impacto importante na qualidade de vida dos pacientes HIV, causando‐lhes problemas físicos, psicológicos e sociais. A literatura aponta que a insatisfação com a imagem corporal pode resultar em má adesão a terapia antirretroviral (TARV), problemas psicológicos, comprometimento na adesão as orientações nutricionais e na saúde geral das pessoas que vivem com o vírus.

Objetivo: Assim este trabalho objetivou verificar as alterações na redistribuição e correlacionar a autopercepção da imagem corporal de pessoas vivendo com HIV em acompanhamento ambulatorial no Município de Macaé‐RJ.

Metodologia: Foi um estudo transversal, quantitativo, com pessoas vivendo com HIV de ambos os sexos, idade entre 18 e 59 anos, sob terapia antirretroviral. Avaliou‐se: lipodistrofia autorreferida; exames: bioquímicos; clínicos e antropométricos.

Resultados: Incluiu‐se 89 adultos, 45 (51,1%) do sexo masculino e 43 (48,9%) do feminino, com idade média de 41 anos; tempo médio de diagnóstico do vírus (THIV) de±70,9 meses e de tratamento com antirretroviral (TTO) de±62 meses. Dentre os esquemas da TARV, 58% em uso (INTR+INTR+IÑNTR); 29% (INTR+INTR+IP) e 12% (INTR+INTR+IT). Carga viral indetectável (<50 cópias/mL) em 77% (n=63), contagem TCD4 (≥350 células/mm3) em 89% (n=73), demonstrando boa adesão à TARV. A frequência de lipodistrofia autorreferida foi de 40% na amostra total e a maior parte revelou lipoatrofia em nádegas, (31,4% naqueles com lipodistrofia e 25% nos indivíduos sem lipodistrofia autorreferida) e face (25,7% naqueles com lipodistrofia e 13,4% nas pessoas sem lipodistrofia autorreferida). Houve correlação positiva entre massa muscular esquelética (MME) e a imagem corporal para ambos os grupos (com lipodistrofia‐ p=0,001 e sem lipodistrofia autorreferida‐ p=0,007), caracterizando lipoatrofia nesta população que vive com HIV.

Discussão/Conclusão: Houve correlação positiva entre massa muscular esquelética e imagem corporal caracterizando lipoatrofia nas pessoas que vivem com Hiv sob terapia antirretroviral há aproximadamente cinco anos sob terapia antirretroviral, neste estudo.

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