Journal Information
Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 79 (December 2018)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 79 (December 2018)
EP‐088
Open Access
CONTROLE DE KLEBSIELLA PNEUMONAE E STAPHYLOCOCCUS AUREUS PELO GÁS OZÔNIO
Visits
3995
Renan Marco Pereira, Laura Arcangelo Nakamura, Dora Inés Kozusny‐Andrean, Patricia M. Carrinho Aureliano
Universidade Brasil, São Paulo, SP, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Full Text

Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 14:05‐14:10 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: O efeito bactericida do ozônio (O3) gasoso é conhecido há muito tempo, através da oxidação dos fosfolípideos e lipoproteínas conduz à lise da parede bacteriana, causa o extravasamento do conteúdo celular. Devido a sua característica tóxica, parece desestimular a busca por novos conhecimentos. Porém, algumas bactérias, principalmente aquelas mais incidentes em ambiente hospitalar, têm cada vez mais se tornado resistentes aos antibióticos, por seu uso indiscriminado. Portanto, é necessária a busca por novos métodos de tratamento de infecções. As bactérias Klebsiella pneumonae (gram‐negativo) e Staphylococcus aureus (gram‐positivo) apresentam grande importância nos mecanismos de resistências aos antibióticos e grande incidência na infecção adquirida nos cuidados de saúde.

Objetivo: Explorar o efeito do O3 sobre K. pneumonae e S. aureus.

Metodologia: O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Microbiologia da Universidade Brasil, Campus Fernandópolis. Foram usadas as cepas padrão de S. aureus e K. pneumonae da coleção do laboratório da universidade. As cepas bacterianas foram semeadas nos meios de cultura ágar sangue e incubadas a 37°C por 24 horas. Para os testes de eficácia do O3, placas de Petri com as culturas foram submetidas à ozonização, em intervalos de tempo de 5, 10, 15, 20 e 25 minutos, com dose de 140, 280, 420, 560 e 700mg.L‐1 de O3. Os dados foram obtidos por meio da análise descritiva da contagem microbiana de acordo com o local de coleta e tratamento por ozonização e aplicação do teste de análise de variância com teste de comparação múltipla de Games‐Howell, quando p<0,05, para a comparação da contagem microbiana em relação aos locais de coleta e aos tratamentos por ozonização. Para os testes estatísticos foram aplicados com nível de significância de 5% (ZAR, 2009). O software usado para a análise foi Minitab 17 (Minitab Inc.).

Resultado: Observou‐se que após infusão de O3 gasoso por dois minutos à concentração de 28mg.L‐1 nos caldos com bactérias não ocorreu crescimento bacteriano nas leituras de 24 horas.

Discussão/conclusão: Os resultados mostram que o O3 tem um forte efeito bactericida, pois após dois minutos de fumigação de O3 as bactérias usadas neste trabalho não resistiram à sua ação. Através desses é possível constatar a importância do desenvolvimento de pesquisas com esse elemento. Explorar o uso do O3 como substância asséptica poderá contribuir para a redução da transmissão desses microrganismos e o desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools