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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 79-80 (December 2018)
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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 79-80 (December 2018)
EP‐089
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INCIDÊNCIA DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM PEDIATRIA DE UM SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR
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Thawani Andrade Lima, Carla Morales Guerra
Pronep São Paulo, Serviços Especializados Domiciliares e Hospitalares, São Paulo, SP, Brasil
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Data: 18/10/2018 ‐ Sala: TV 7 ‐ Horário: 14:12‐14:17 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: A atenção domiciliar (AD) tem como princípios permitir o cuidado do paciente em seu domicilio próximo ao conforto de seus parentes. Esse benefício é ainda maior quando se trata de crianças. A AD também tem como objetivo primário evitar hospitalizações desnecessárias e diminuir o risco de infecções. Porém, após algumas décadas de sua prática em diversos países, observa‐se que sua logística requer cuidados especializados e invasivos muitas vezes equivalentes aos cuidados hospitalares e com isso eleva‐se, também, o risco de infecções.

Objetivo: Avaliar a densidade de incidência e distribuição das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) ao longo de 11 anos de acompanhamento.

Metodologia: Estudo feito pela equipe do serviço de controle de infecção domiciliar (SCID) de uma empresa privada de AD em São Paulo de janeiro de 2007 a dezembro de 2017. Feito acompanhamento de todos os pacientes pediátricos admitidos no programa de atenção domiciliar, desde sua admissão até alta/óbito/transferência. Para o diagnóstico das IRAS foram seguidos os critérios do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) adaptado para assistência domiciliar.

Resultado: Nesse período de 11 anos foram notificadas 627 infecções em 162.351 pacientes/dia. A densidade de incidência média no período foi de 3,86 IRAS por 1.000 pacientes/dia. A distribuição das infecções ao longo dos anos está representada no Gráfico 1. Foram notificados 349 (56%) casos de pneumonias, 192 (31%) casos de infecção de vias aéreas superiores (IVAS), 56 (9%) casos de infecção de trato urinário e 10 (2%) de outras infecções. Sítio de infecções está representado no Gráfico 2. Quando avaliamos a invasibilidade dos pacientes atendidos nesse período, observamos que em média 35% dos pacientes são traqueostomizados sem ventilação mecânica e 45% são dependentes de VM, o que aumenta o risco para infecções do trato respiratório (Gráfico 3).

Discussão/conclusão: Não há dúvidas de que a AD é um programa necessário e conveniente em diversas situações, porém, à medida que permite o atendimento de casos mais graves e complexos, também deve incluir estratégias especializadas para a prevenção de infecções. Nosso grupo implantou as principais estratégias disponíveis para prevenção de infecções relacionadas a procedimentos invasivos em hospitais e as adaptou para o ambiente domiciliar e estamos sempre em vigilância para detectar oportunidades de melhoria.

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