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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐195
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COMPORTAMENTO SEXUAL DOS USUÁRIOS DA PROFILAXIA PRÉ‐EXPOSIÇÃO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SERGIPE
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Milena Menezes de Santana, Mariana Cunha de Sousa, João Eduardo Andrade Tavares de Aguiar, Izabella Oliveira Costa, Vinícius Pitanga Teles, Marcos Antônio Lima Carvalho, Barbara Rhayane Santos, Alexia Ferreira Rodrigues, Angela Maria da Silva, Ana Paula Lemos Vasconcelos
Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristovão, SE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A prevalência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) aumenta em determinados subgrupos populacionais como pessoas transexuais, usuários de drogas (exceto maconha e álcool), homens que fazem sexo com outros homens (HSH), profissionais do sexo e casais sorodiscordantes, sendo indicado a profilaxia pré‐exposição (PrEP).

Objetivo: Avaliar o comportamento sexual dos usuários do serviço de PrEP em Sergipe.

Metodologia: Trata‐se de um estudo transversal e descritivo. A coleta de dados foi realizada entre abril e setembro de 2019 por meio de aplicação de questionário com os usuários do serviço de PrEP do Hospital Universitário de Sergipe. Os critérios de inclusão foram assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e indicação para uso da PrEP por conta de comportamento sexual de risco.

Resultados: Foram avaliados 13 usuários. Quanto às exposições de risco, nenhum indivíduo havia se exposto ao HIV nas últimas 72 horas. Das pessoas que utilizaram a PEP nos últimos 12 meses, nenhuma era mulher; entre os homens, 4 (44%) haviam feito uso da PEP, destes 3 (75%) foram por sexo desprotegido e 1 (25%) devido a acidente de trabalho. Em relação às parcerias sexuais dos homens, todos se relacionavam sexualmente com outros homens. Dentre eles, nos últimos 3 meses, a quantidade de parceiros foi de 1 a 20 pessoas, sendo a média de 6,23 homens. A maioria (5; 55,5%) praticava sexo anal insertivo e 4 (44,4%) anal receptivo. Nestas práticas sexuais a frequência do uso de preservativo foi de 88,8%, sendo 44,4% (4) para uso todas as vezes, 33,3% (3) para mais da metade das vezes e 1 (11,1%) para menos da metade. No que diz respeito ao sexo oral, todos os participantes não fizeram uso de proteção. Apenas 3 (33,3%) usuários homens tinham parceiros sexuais HIV+ Contudo, todas as mulheres entrevistadas faziam parte de um casal sorodiscordante, entre elas a modalidade sexual praticada era o sexo vaginal receptivo, nenhuma realizava sexo oral. No que diz respeito ao uso do preservativo, 2 (50%) praticavam sexo protegido, 1 (25%) usou preservativo em mais da metade das vezes e 1 (25%) não usou nenhuma proteção.

Discussão/Conclusão: Todas as mulheres buscaram o serviço do PrEP devido à sorodiscrodância entre o casal, enquanto os homens buscavam o serviço por conta de um comportamento de risco maior, com múltiplos parceiros. Assim, a implantação do serviço de PrEP em um hospital de referência é de suma importância para minimizar a exposição ao risco de contrair HIV.

The Brazilian Journal of Infectious Diseases
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