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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐346
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COMPARATIVO ENTRE MÉTODOS DE DETECÇÃO DE RESISTÊNCIA A COLISTINA
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Carolina Q. Pereira Oliveira, Amanda Castelhano, Aline W. Andrade, Simone S. Michelotto, Marcos V. Kozlowski
Laboratório de Análises Clínicas (LANAC), Curitiba, PR, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O rápido surgimento de bactérias multirresistentes (MDR) em todo o mundo levantou um alarme entre os profissionais de saúde. As bactérias Gram‐negativas estão entre os patógenos nosocomiais mais comumente isolados, que costumam ser resistentes a quinolonas, aminoglicosídeos e antibióticos beta‐lactâmicos, incluindo carbapenêmicos e monobactamicos. O aumento dessa resistência tem elevado o uso da colistina como opção terapêutica válida.

Objetivo: Realizar comparativo entre duas metodologias para detecção da resistência a colistina em enterobactérias.

Metodologia: Foram analisadas em 2018 e 2019, 210 cepas de enterobactérias na plataforma MicroScan com resistência a colistina e enviados para Laboratório de Referência para realização de confirmação da resistência a colistina pelo método de macrodiluição em caldo e detecção do gene de resistência por PCR em tempo Real–TaqMan.

Resultados: As amostras analisadas foram de trato respiratório superior e inferior, sangue, urina, ponta de cateter, líquidos abdominais e secreção de ferida.

Bactérias analisadas foram: K. pneumoniae 199 (94.8%), E. coli 9 (4,3%), C. freundii 1 (0,5%) e H. alvei 1 (0,5%). Quanto a resistência, 20 amostras apresentaram sensibilidade a pelo menos um dos carbapenêmicos. Quanto aos genes de resistência, 159 (75,7%) foram positivos para bla KPC, 3 e 1 (0,5%) para bla NDM e 3 cepas (1,4%) de E. coli apresentaram resistência somente a colistina com resultado positivo para mcr‐1. Houve 100% de concordância entre os resultados do MicroScan >4mg/dL e macrodiluição em caldo >4mg/dL. Em 8 cepas também foi realizado a microdiluição em caldo com resultados de 8 (4), 16 (1) e maior que 32 (3).

Discussão/Conclusão: Os dados demonstram que a colistina teve boa reprodutibilidade no método automatizado frente a macrodiluição em caldo, porém ambos os métodos tem uma diluição até 4mg/dL. Para os casos de detecção de mcr‐1 a automação se mostrou confiável frente ao resultado da biologia molecular. No futuro realizaremos o comparativo com o método gold standard microdiluição em caldo.

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