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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐284
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COMPARAÇÃO DO PERFIL MICROBIOLÓGICO DE INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA ASSOCIADA A CATETER VASCULAR CENTRAL ANTES E DEPOIS DE SE INSTALAR A PANDEMIA DE COVID‐19
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Monica Peduto P. Rodrigues, Keila da Silva Oliveira, Mieco Utishiro Sakata, Carla Yoshizato, Kety Resende Piccelli, Maria do Socorro dos Santos, Helaine Balieiro de Souza
Departamento de Vigilância Epidemiológica, São Bernardo do Campo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: Prefeitura de São Bernardo do Campo

Introdução: Há poucos dados relacionados a alteração no perfil microbiológico das infecções de corrente sanguínea associadas ao acesso vascular central (ICS‐AVC) em UTI após o início da pandemia de COVID‐19. Os protocolos de tratamento utilizados após o diagnóstico de COVID‐19 incluem antimicrobianos e corticosteroides, o que pode alterar o tanto padrão de sensibilidade quanto a resposta imunológica do paciente, e o curso da coinfecção. Neste contexto o trabalho vem apresentar dados atuais para melhor entendimento da situação epidemiológica.

Objetivo: Observar mudanças no perfil microbiológico das ICS‐AVC em UTI nos hospitais do município de São Bernardo do Campo comparando períodos antes e após a instalação da pandemia de COVID‐19.

Metodologia: Foram utilizados dados de notificação do Departamento de Vigilância Epidemiológica de São Bernardo do Campo das planilhas de infecção relacionada a assistência à saúde de ICS_AVC em UTI adulto, de janeiro a dezembro de 2019 e de janeiro a setembro de 2020. Foram incluídos todos os hospitais do município com leitos de UTI para adultos. Foi realizada avaliação quantitativa (percentual) e qualitativa (microbiológica) comparando os períodos pré‐COVID‐19 (2019) e pós COVID‐19 (2020).

Resultados: Comparando os períodos estudados, houve aumento do número de ICS‐AVC de n=44 para n=151, de 2019 para 2020. Infecções fúngicas por Candida spp aumentaram de 7% para 13% do total. Infecções por gram negativos reduziram de 52% para 45%, com aumento de K. pneumoniae resistente a carbapenêmicos de 11% (5) para 13% (19) e aumento de Acinetobacter baumannii resistente a carbapenêmicos de 9% (4) para 10% (15) de 2019 para 2020; enquanto infecções por gram positivo se mantiveram estáveis com 41% e 42%, com aumento do percentual de Staphylococcus coagulase negativo resistente a oxacilina de 6% (3) para 13% (19) e Enterococcus faecalis sensível a vancomicina de 2% (1) para 10% (15)de 2019 para 2020 respectivamente.

Discussão/Conclusão: Houve aumento no número de casos de ICS‐AVC de 2019 para 2020, com alteração do perfil de microrganismos. Há necessidade de aprofundar estudos em relação às causas desta alteração que pode ser multifatorial: excesso ou introdução precoce e empírica de antimicrobianos, aumento da gravidade dos doentes, fisiologia da COVID‐19 relacionada com translocação bacteriana e necessidade de treinamentos para de equipes de UTI.

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