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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
ÁREA: INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE ‐ IRASEP‐271
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COLONIZAÇÃO POR BACILOS GRAM‐NEGATIVOS MULTIRRESISTENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) DO INTERIOR PAULISTA
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Beatriz do Prado Z. Criniti, Rafael Antunes Moraes, Ligia Campozana Germek, Ruanita Veiga, Ana Cristina Gales, Ricardo Mastrangi Ribeiro, Jéssica Lopes, Leandro César Mendes
Universidade São Francisco (USF), Bragança Paulista, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: CNPQ

Nr. Processo: PROCESSO: 312066/2019; CAAE: 13453519.8.0000.5514

Introdução: Infecções causadas por bacilos Gram‐negativos resistentes aos carbapenêmicos (BGN‐RC) são associadas a altas taxas de morbimortalidade e constituem um problema de saúde pública mundial. É importante identificação de pacientes colonizados por BGN‐RC para que medidas de controle sejam implementadas a fim a evitar disseminação dessas bactérias para outros pacientes, ou mesmo para identificar a necessidade de cobertura antimicrobiana empírica, caso haja desenvolvimento de infecções.

Objetivo: Identificar a frequência de colonização por BGN‐RC em pacientes recém‐admitidos em UTI de um hospital universitário. Também foi realizada a caracterização microbiológica dos BGN‐RC recuperados.

Metodologia: Para identificação dos pacientes colonizados por BGN‐RC foram coletados swabs retais, semanalmente, de todos os pacientes hospitalizados na UTI do HUSF, Bragança Paulista, entre 18 de março e 18 de junho de 2019. Colônias que cresceram ao redor dos discos de ertapenem, imipenem e meropenem foram selecionadas para identificação. Os isolados selecionados como BGN‐RC foram identificados e tiveram o seu perfil de sensibilidade determinado.

Resultados: Foram coletados 662 swabs retais de 105 pacientes admitidos no período. BGN‐RC foram inicialmente identificados em 16 swabs (2,4%) coletados de 21 (20%) pacientes. Nesses pacientes, foram identificados 25 BGN‐MDR: sendo 17 Klebsiella pneumoniae (KPN), pelo método de triagem, mas a resistência aos carbapenêmicos foi confirmada somente em oito isolados de K. pneumoniae e um A. baumannii, o qual era resistente à polimixina B (MIC, 16 ug/mL). Comorbidades foram observadas em 66,7% dos pacientes e 80,1% foram submetidos a cirurgias. A mortalidade dos pacientes colonizados durante a hospitalização foi 14,2%. Todas as amostras de KPN resistente aos carbapenêmicos (KPN‐RC) carregavam o gene blaKPC‐2 e pertenciam a um clone majoritário. Esse gene também foi detectado em duas KPN sensíveis aos carbapenêmicos. Curiosamente, o gene blaKPC‐2 se encontrava em um contexto genético não relacionado ao Tn4401.

Discussão/Conclusão: A frequência de pacientes colonizados por KPN‐RC encontrada nesse estudo foi semelhante àquelas reportadas previamente por outros estudos brasileiros. A carbapenemase mais frequentemente detectada foi K. pneumoniae produtora de KPC‐2, em pacientes com comorbidades, em antibioticoterapia e casos cirúrgicos. Pela primeira vez em na instituição foi identificada uma cepa de A. baumannii resistente à polimixina B.

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