A população brasileira é descendente principalmente dos colonizadores europeus, africanos e amerindíos. A população africana foi introduzida no Brasil através dos descendentes de escravos isolados em comunidades chamadas Quilombolas.
ObjetivoEstudar a prevalência da hepatite B, hepatite C, hepatite D, hepatite E, sífilis e HIV numa comunidade quilombola da cidade de Armação de Búzios, RJ.
MétodoUm total de 34 indivíduos, 16 mulheres e 18 homens com idade variando entre 32 anos de idade e 84 anos de idade, foram submetidos a testes rápido (HBsAg, antiHCV, sifílis e HIV). As amostras de sangue das 34 pessoas foram coletadas e testadas pelo método de Elisa para a presença do HBsAg; toas as amostras HBsAg positivas foram submetidas a extração de DNA e PCR. Nos casos positivos para o HBsAg foram realizadas pesquisa de mutação RT in house, HBVDNA quali e quantitativo. Todas as amostras submetidas ao teste rápido antiHCV foram negativas; essas mesmas amostras antiHCV negativas foram submetidas ao HCVRNA qualitativo (in house) e quantitativo permaneceram negativas; todas as 34 amostras foram submetidas ao HBVDNA qualitativo (in house) e HEVRNA qualitativo (in house) e todas obtiveram resultado negativo.
ResultadosEntre os 34 indivíduos estudados, a prevalência do HBsAg foi de 38.23% (13 indivíduos); todas as 34 amostras testadas para o antiHCV, antiHEV, antiHDV foram negativas.
ConclusãoNossos achados mostram uma alta prevalência da hepatite B na população estudada. Mais estudos na população remanescente de quilombos de diferentes regiões do País são necessários para desenhar um modelo de prevenção efetiva criando estratégias de controle nessa população alvo.
Palavras-chaveHep B; Hepatite B; Quilombolas.