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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
ÁREA: EPIDEMIAS E DOENÇAS EMERGENTESEP-067
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO SARAMPO NO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO EM 2019-2020
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Keila da Silva Oliveiraa, Oziris Simõesb
a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), São Paulo, SP, Brasil
b Divisão de Vigilância Epidemiológica SBC, São Bernardo do Campo, SP, Brasil
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Introdução

O Sarampo é uma doença exantemática transmissível viral, altamente contagiosa, podendo ser em alguns casos uma doença fatal. Doença reemergente com progressão em 2019 entrando em franca epidemia. A doença acometeu vários munícipios do Estado, dentre eles o município de São Bernardo do Campo localizado próximo a região metropolitana, que apresentou transmissão sustentada da doença.

Objetivo

Descrever a vigilância epidemiológica dos casos de sarampo no município de São Bernardo do Campo em 2019-2020.

Método

Estudo descritivo, quantitativo, a partir da extração de dados secundários do banco do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de doenças exantemáticas no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020.

Resultados

No período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020 foram notificadas 2.428 notificações de sarampo. Em 2019 foram 2.285 notificações sendo 1.837 (80,39%) residentes em SBC e 448 (19,60%) residentes em outros municípios. Para o ano de 2020 registrou-se 143 notificações sendo 125 (87,41%) residentes em SBC e 20 (13,98%) residentes em outros. Com relação aos casos confirmados, entre os anos de 2019 e 2020 foram identificados no total 420 (100%) casos de sarampo, destes 386 (91,90%) casos em 2019, incidência de 47,78 /100mil habitantes, sendo 384 casos autóctones e 2 casos importados. As crianças de 0 a 4 anos 116 (30,05%) foram mais acometidas. Média de idade 19 anos, mediana 21 anos, variação de idade mín. 2 meses e máx. 57 anos. Em relação ao sexo 205 (53,10%) casos eram homens e 181 (46,89%) mulheres, razão de 1,13. No ano de 2020 ocorreram 34 (8,09%) casos confirmados da doença com incidência de 4,19 /100mil habitantes, sendo 33 casos autóctones e 1 caso importado. As crianças de 0 a 4 anos se manteve com maior frequência, com 10 (29,41%) e também adolescentes de 15 a 19 anos 10 (29,41%). Média de idade 18 anos, mediana de 19 anos, variação de idade mín. 4 meses e máx. 58 anos. Sobre a frequência por sexo, o maior número de casos ocorreu em mulheres 20 (58,82%) casos, homens 14 (41,17%), a razão foi de 0,7. Não houve óbitos pela doença no município.

Conclusão

Conclui-se que a vigilância epidemiológica do sarampo, caracterização do cenário epidemiológico e a identificação da incidência são ações primordiais para identificar pontos críticos a serem priorizados, possibilitando direcionamento e melhorias nas estratégias e preparação de respostas rápidas frente a surto e epidemias a fim de contribuir para a mitigação da doença.

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