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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐066
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AVALIAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÉDICOS USADOS NA PROTEÇÃO DOS PROFISSIONAIS DURANTE A PANDEMIA DA COVID‐19
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Blenda Gonçalves Cabral, Jéssica Maia Storer, Renata Aparecida Belei, Adelaine Rodrigues Oliveira, Pedro Luiz Belei Garcia, Gilselena Kerbauy, Noemi Tateiwa Niekawa, Eduarda Gambini Beraldo, Cibelly da Silva R. Bono
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A avaliação da eficiência de dispositivos médicos é fundamental para garantir o trabalho seguro aos profissionais da saúde, principalmente os que atuam no atendimento a pacientes com COVID‐19. Dessa forma, a aquisição de aventais, máscaras e respiradores PFF2/N95 requer o seguimento de um protocolo que assegure o rigor na avaliação dos mesmos.

Objetivo: Relatar a avaliação de amostras de aventais descartáveis, máscaras cirúrgicas e respiradores PFF2/N95 a partir de um protocolo para uso hospitalar.

Metodologia: As informações foram obtidas por meio dos registros da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, que utiliza um protocolo para avaliar materiais usados nas precauções de contato e gotículas/aéreas. Os dados, de janeiro a setembro de 2020, compreenderam as compras realizadas por um hospital universitário, referência para atendimento a pacientes com COVID‐19, do interior do Paraná.

Resultados: A RDC 379/2020 flexibiliza temporariamente os requisitos para a fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos para uso em serviços de saúde, em virtude da emergência de saúde pública relacionada ao SARS‐CoV‐2, muitos produtos apresentaram qualidade duvidosa e poderiam ter colocado em risco a segurança dos profissionais da saúde. Identificaram‐se aventais de TNT com gramaturas baixas e frágeis ao toque, sem elásticos nos punhos e curtos; máscaras cirúrgicas com duas camadas finas de TNT e sem filtro interno, com costuras visíveis e sem clip metálico para o molde ao nariz. Nas avaliações das PFF2/N95, encontraram‐se modelos com passagem visível de partículas, sem encaixe ao rosto e com fragilidades na solda dos elásticos. Pelo protocolo institucional, o mínimo de requisitos para os aventais aprovados foi ter punhos com elástico, comprimento até os joelhos e amarras firmes; máscara cirúrgica com clip metálico, 03 camadas, retenção parcial de partículas e não formação de lacunas laterais; PFF2/N95 com retenção quase total de partículas, ajuste total ao rosto sem formação de lacunas e facilidade na respiração.

Discussão/Conclusão: Muitos produtos ofertados durante a pandemia não seguiam o mínimo de padrão de qualidade e segurança. Apesar da ANVISA ter permitido a compra e uso de dispositivos médicos sem alguns requisitos tradicionalmente exigidos pelos serviços de saúde, adquirir tais materiais pode colocar em risco a saúde dos profissionais e causar surtos institucionais, sendo essencial o seguimento de um protocolo com o mínimo de itens necessários para o trabalho seguro.

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