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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐156
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AVALIAÇÃO DA FIBROSE HEPÁTICA PRÉ E PÓS TRATAMENTO PARA HEPATITE C EM PACIENTES COINFECTADOS HCV/HIV POR MÉTODOS NÃO INVASIVOS
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Deise Machado dos Santos, Lara Carolina Peixoto Quiche, Luiz Felipe Gehres, Mariana Borges, Tchurle Hoffmann, Nayle Maria Oliveira da Silva, Leandro Farias, Flávio Manoel Rodrigues da Silva Júnior
Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, RS, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: O vírus da hepatite C (HCV) e o vírus da imunodeficiência humana (HIV) apresentam fatores de risco e rotas de transmissão similares, o que contribui para a prevalência de coinfecção de até 90% em grupos de risco. A coinfecção HCV/HIV acelera a progressão da fibrose hepática e está associada à cirrose e hepatocarcinoma. A introdução dos agentes antivirais de ação direta (DAA) no tratamento da hepatite C alterou o curso evolutivo da fibrose hepática. Avaliação correta dos graus de fibrose é fundamental para o tratamento, a classificação errônea pode subestimar graus avançados ocorrendo falhas terapêuticas. Os métodos APRI e FIB4 são mais utilizados, porém não têm elevada acurácia como a elastografia (?98%), sendo este o melhor método não invasivo para estadiamento desses pacientes, obtendo assim, maiores taxas de RVS.

Objetivo: O trabalho objetiva comparar o grau de fibrose hepática, por meio da elastografia hepática e dos escores APRI e FIB4, pré e pós tratamento da hepatite C com os DAA.

Metodologia: O presente trabalho faz parte de um estudo de coorte com coinfectados HCV/HIV no período de março de 2016 a setembro de 2019; até momento 22 pacientes constituem a amostra. O grau de fibrose hepática pré e pós tratamento foi avaliado pela elastografia hepática, APRI e FIB4.

Resultados: Na avaliação pré‐tratamento, obtivemos os valores pelo APRI: F0/F1: 40,9%, não é possível determinar fibrose: 36,4% e F3/F4: 22,7%; para o FIB4: F0/F1: 40,9%, não é possível determinar fibrose: 40,9% e F3/F4: 18,2%. Na elastografia: F1: 50%, F2: 13,6%, F3: 18,2% e F4: 18,2%.

Na avaliação pós‐tratamento, obtivemos os valores pelo APRI: F0/F1: 68,2%, não é possível determinar fibrose: 27,3% e F3/F4: 4,5%. Para FIB4: F0/F1: 50%, não é possível determinar fibrose: 40,9% e F3/F4: 9.1%, Na elastografia: F1: 63,7%, F2: 13,6%, F3: 4,5% e F4:18,2%.

Discussão/Conclusão: Através dos resultados obtidos podemos observar uma possível regressão fibrose hepática, avaliados pelos métodos APRI, FIB4 e elastografia hepática, pós tratamento com os DAA. Também é possível verificar que a elastografia hepática se mostrou mais acurada em relação ao APRI e FIB4 nos extremos de fibrose (F0/F1 e F3/F4), sugerindo discrepâncias entre as análises de fibrose entre os métodos, com possíveis repercussões clínicas nas formas de tratamento e acompanhamento desses pacientes.

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