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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐376
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ASPERGILOSE E AVANÇOS NO SEU TRATAMENTO NA ÚLTIMA DÉCADA
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Marcos Antônio Cavalari Souza, Paula Miranda Castro, Lucas Moreira Guerra, Pedro Rafael Del Santo Magno
Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (UNIFAE), São João da Boa Vista, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A aspergilose invasiva (AI) continua sendo uma infecção fatal e de difícil tratamento em pacientes imunocomprometidos. O tratamento padrão mostra‐se insuficiente para estes pacientes, muitas vezes prejudicando sua qualidade de vida devido a efeitos adversos, além do logo tempo de duração. Embora as taxas de mortalidade em pacientes com AI tenham diminuído nas últimas duas décadas com a substituição do anfotericina B desoxicolato (AmB‐D) pelo voriconazol como primeira escolha, o tratamento permanece sub‐ideal para os pacientes devido a eventos adversos e interações medicamentosas com drogas imunossupressoras.

Objetivo: Tendo em vista este contexto, este estudo tem como objetivo realizar uma revisão literária acerca das produções cientificas que abordam o tratamento de AI publicados nos últimos 10 anos, comparando as taxas de sucesso e eficácia dos tratamentos

Metodologia: Através de uma revisão de literatura utilizando as datas de base PubMed, Lilacs e MedLine, aceitando apenas artigos publicados no período de 2010 a 2020, e apenas aqueles em português ou inglês, sendo selecionados 23 artigos, dos quais 7 foram incluídos nessa revisão.

Resultados: Foi observada uma prevalência dos tratamentos com voriconazol, utilizado em seis dos sete estudos revisados, além de fazer parte do tratamento padrão brasileiro. Os estudos referentes ao tratamento de AI são heterogêneos, dificultando a comparação eficaz entre as publicações.

Discussão/Conclusão: Nenhum dos estudos analisados relataram a correção de imunossupressão, fator imprescindível no tratamento tanto de AI quanto de outras doenças fúngicas, que são características do estado de imunodepressão. Tal fator pode ser justificado pela característica das populações estudas, sendo a maioria candidatos a transplantes ou pacientes em período pós‐operatório, logo, a imunossupressão é essencial para a eficácia do procedimento. Devido a isto, a população observada torna‐se limitada, restringido também a avaliação terapêutica. São necessários ensaios clínicos controlados, randomizados e multicêntricos bem projetados para abordar adequadamente a questão da utilidade das abordagens utilizadas no Brasil. Ademais, terapias combinadas apresentam‐se das mais diversas formas, sendo necessária evidências cumulativas que apoiam o uso de terapia antifúngica combinada na AI, pois elas ainda são conflitantes e de força moderada.

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