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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐177
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ANÁLISES DE CÉLULAS T DUPLO NEGATIVAS EM CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES QUE VIVEM COM HIV EM TERAPIA ANTIRRETROVIRAL. SANTOS, SP
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Alisson S. Rodrigues Santos, Carolina P. Souza Jesus, Silvano Aparecido Silva, Claudia R. Santos Barros
Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), Santos, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Ag. Financiadora: PROIN (UNISANTOS)

Nr. Processo: EDITAL N°78/2019

Introdução: As células T duplo negativas (CTDN) (CD45+CD3+CD4‐CD8‐) têm mostrado estarem relacionadas à algumas infecções e doenças imunológicas, como a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), por exemplo. Poucos estudos têm abordado o papel destas células na maturação imunológica de crianças, especialmente em crianças que vivem com HIV.

Objetivo: Observar a relação das células T duplo negativas em crianças nascidas de mães que vivem com HIV (CNMVHIV) em terapia antirretroviral (TARV) em supressão virológica (SV) e falha virológica (FV) na cidade de Santos, SP.

Metodologia: Foram analisadas 977 amostras do sangue periférico de CNMVHIV em TARV no município de Santos, dentre os anos de 2009 a 2019. As CTDN foram identificadas através de citometria de fluxo com marcação dos receptores CD3, CD4, CD8 e CD45. A reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT‐PCR) fora empregada para detecção da carga viral (CV). As amostras foram categorizadas em função da contagem de células TCD4 ≤ 2000 células/μL (cél/μL) (R1), >2000 ≤ 3000 cél/μL (R2), >3000 ≤ 4000 cél/μL (R3) e >4000 cél/μL (R4). As crianças com até 6 anos de idade foram categorizadas em SV e FV. Para análise estatística fora empregada a variância ANOVA corrigida por Bonferroni.

Resultados: CNMVHIV em SV apresentaram médias superiores de células T duplo negativas em crianças acima de 3 anos se comparada às crianças em FV. A presença de CTDN mostrou‐se significativa em contagens superiores de linfócitos TCD4 comparadas ao intervalo R1 em SV (p<0,001). Não houve diferenças de CTDN em crianças com FV entre os intervalos R1 ao R4.

Discussão/Conclusão: Concluímos que a presença de CTDN apresenta um impacto positivo na supressão virológica das crianças nascidas de mães que vivem com HIV, o que pode resultar em melhor condição de saúde e prognóstico da doença.

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