Journal Information
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐410
Full text access
ANÁLISE DE MARCADORES DE PROGRESSÃO DE DOENÇA NEUROLÓGICA ASSOCIADA AO HTLV‐1
Visits
2249
Patricia A.S. Cordeiro, Gabriela Prates, Michel E. Haziot, Rosa M.D.N. Marcusso, Augusto C. Penalva Oliveir, Noemia Mie Orii, Tatiana Assone, Jorge Casseb
Instituto de Medicina Tropical (IMT), São Paulo, SP, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

More info
Full Text

Introdução: Na infecção do vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV‐1), a inflamação crônica persistente no sangue periférico e no sistema nervoso central resulta em danos neurológicos que impacta na capacidade motora dos pacientes. Diversos estudos demonstraram um loop de alta produção de IFN‐γ e maior linfoproliferação como responsáveis na manutenção da resposta inflamatória exacerbada nesta infecção.

Objetivo: Avaliar capacidade de IFN‐γ, linfoproliferação (LPA) e Carga proviral (CPV) de distinguir os grupos em diferentes estágios de progressão para a mielopatia associada ao HTLV‐1 (HAM).

Metodologia: Foi realizada a quantificação de CPV, LPA e IFN‐γ e comparados entre três grupos clínicos: 44 assintomáticos (PA), 48 com Síndrome Intermediária (SI) e 92 HAM.

Resultados: LPA esteve aumentada no grupo PA vs HAM (p<0,0001) e SI vs HAM (p<0,0001) mas não em PA vs SI e prediz o não agravamento de doença neurológica com 77,88%de especificidade. A quantificação de células produtoras de IFN‐γ foi diferente entre PA vs SI (p=0,0014) e PA vs HAM (p=0,0001) e prediz o não desenvolvimento de doença neurológica com 77,78%. A carga proviral de HTLV‐1 não apresentou diferença entre os grupos.

Discussão/Conclusão: A CPV não foi capaz de distinguir os grupos clínicos neste estudo, o que fortalece a hipótese de que HAM seja uma doença imunomediada. O teste de LPA pode ser um marcador paramonitorar pacientes com SI quanto ao agravamento de doença e a quantificação de células produtoras de IFN‐γ pode ser um forte candidato de biomarcador para monitoramento dos pacientes assintomáticos para o aparecimento de sintomas precoces subclínicos.

Download PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools