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Vol. 22. Issue S1.
11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 107 (December 2018)
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11° Congresso Paulista de Infectologia
Pages 107 (December 2018)
EP‐142
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ANÁLISE DA RECRUDESCÊNCIA DA SÍFILIS CONGÊNITA NA REGIÃO DA RRAS 10 – MARÍLIA
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Heloísa Galanjauskas, Gilson Caleman
Faculdade de Medicina de Marília, Marília, SP, Brasil
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Data: 19/10/2018 ‐ Sala: TV 8 ‐ Horário: 10:51‐10:56 ‐ Forma de Apresentação: E‐pôster (pôster eletrônico)

Introdução: As razões para a recrudescência da sífilis congênita têm um caráter multifatorial, abrangem falhas no sistema de saúde público e a dinâmica das relações socioeconômicas e comportamentais da sociedade, que contribui para um aumento de fatores de risco de transmissão de doenças sexuais e da sífilis congênita. Em 2004 foi registrado 1,7 caso de sífilis congênita para cada 1.000 nascidos vivos no Brasil. Em 2009, 1,9 caso para cada 1.000 nascidos vivos e em 2013 essa taxa aumentou para 4,7.

Objetivo: Analisar e discutir as variações nas taxas de incidência de sífilis congênita na Rede Regional de Atenção à Saúde (RRAS) 10 de 2007 a 2015.

Metodologia: Estudo descritivo, no qual foram construídas, no Microsoft Excel, tabelas e gráficos para cada Região de Saúde da DRS Marília e seus respectivos municípios, registraram as variações das taxas de incidência de sífilis congênita entre 2007 e 2015, além de gráficos comparativos entre as cinco regiões de saúde.

Resultado: Na RRAS 10, de 2011 a 2015 houve um crescimento progressivo da taxa de incidência de sífilis congênita. Na comparação de 2007 com 2015, há um aumento de 495,24% na taxa de incidência da RRAS 10. Em Adamantina, por sua vez, o aumento foi de 492,00%, em Assis houve um aumento de 1.584,85%, Marília apresentou um aumento de 1.862,22%, em Ourinhos houve um aumento de 71,25% e Tupã apresentou um aumento de 183,58%.

Discussão/conclusão: É fundamental a compreensão dos motivos da recrudescência da sífilis congênita e das características socioeconômicas dos grupos de risco para sífilis para possibilitar a adoção de medidas intervencionistas para a redução da transmissão da sífilis gestacional e congênita, com vistas à erradicação dessas doenças. Os profissionais de saúde orientam inadequadamente as gestantes. Os testes de diagnóstico de sífilis materna não são aplicados no tempo adequado ou analisados corretamente e ocorrem falhas no esquema de tratamento da gestante e de seu parceiro sexual. Em relação ao tratamento da sífilis gestacional e congênita, a aplicação da penicilina benzatina gera desconforto, o que implica uma redução da adesão ao tratamento. Ademais, os progressos nos tratamentos para as doenças sexualmente transmissíveis, especialmente o HIV, e a falta de informação populacional sobre a transmissibilidade de doenças sexualmente transmissíveis geram uma menor preocupação com práticas sexuais seguras. Estima‐se, ainda, que há um sub‐registro das notificações em 67% no Brasil.

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