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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐090
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A TELE‐EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA
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Alana Cardoso Alberto, Ana Luiza Vanolli, Lara Figueira Aguiar Cotica, Rafaela de Avellar Guedes Teixeira, Antonio Luiz Ribeiro, Lidiane Sousa
Centro de Telessaúde, Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais (HC‐UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), Belo Horizonte, MG, Brasil
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12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: Durante a pandemia do novo coronavírus, a telemedicina consolidou‐se como ferramenta de grande relevância tanto para leigos quanto para profissionais. Nesse contexto, a tele‐educação tornou‐se importante ferramenta de atualização e capacitação.

Objetivo: Avaliar o uso de ferramentas de tele‐educação na atualização de leigos e profissionais da saúde durante a pandemia de coronavírus.

Metodologia: Foi elaborado um questionário com 12 perguntas no Google Forms. As respostas foram obtidas entre os meses de julho e agosto de 2020 e analisadas com auxílio Software estatístico SPSS for Windows?, utilizando‐se estatística descritiva.

Resultados: 69 voluntários participaram da investigação, sendo 43 (62,3%) do sexo feminino e 26 (37,7%) do sexo masculino. A idade variou de 19 a 69 anos, sendo a mediana das idades de 33,5 anos. As respostas foram disponibilizadas por três diferentes grupos: estudantes de cursos da saúde ‐ 20 (29%); 20 leigos (29%) e profissionais da saúde ‐ 29 (42%). As mídias eletrônicas, mais utilizadas: rede social (91%), sites oficiais governamentais (5,6%) e 2,8% procuram informações em artigos científicos e boletins epidemiológicos. Em relação aos temas mais abordados, observou‐se: dados epidemiológicos (37,7%), tratamento (24,6%), vacina (17,4%), prevenção (13%), testes e diagnósticos (2,9%), forma de transmissão (1,4%) e 5,7% dos participantes que não possuem algum interesse especial. O formato preferível para obtenção de conteúdo foi em texto (47,8%), no entanto 34,8% preferem em formato de vídeo, 15,9% em imagem e apenas 1,4% por áudio isolado. Quando analisados separadamente os subgrupos, observou‐se que os dados apresentaram padrão semelhante em relação aos locais de busca de informação e temas procurados. Por outro lado, o formato da busca foi diferente. No grupo de leigos e estudantes, maior ocorrência de busca por vídeos, em detrimento aos demais formatos. No caso dos profissionais, o texto continuou sendo o mais procurado.

Discussão/Conclusão: A tecnologia tornou‐se uma aliada como ferramenta de atualização e capacitação para profissionais e leigos. A tele‐educação pode auxiliar nesse processo, devendo haver uma especificidade na produção do material. Os resultados aqui encontrados podem auxiliar na elaboração de temas de maior procura e no formato mais adequado para cada perfil de consumidor do conteúdo, buscando a capacitação adequada e acima de tudo, a informação científica, responsável e de qualidade.

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