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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐418
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A CONTRIBUIÇÃO DO NÚCLEO DE ANATOMIA PATOLÓGICA DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ (NAP/IAL) ‐ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE/SP NO DIAGNÓSTICO DE HANSENÍASE NO ANO DE 2019
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Thais de Souza Lima, Cinthya dos Santos Cirqueira, Paloma Almeida Venancio Martin, Magda de Almeida Montalvão, Mariane Ingara de Moraes Costa, Aparecida Andrade Pereira, Cristina Takami Kanamura, Celso Di Loreto, Silvia D Andretta Iglezias, Marina Suheko Oyafuso
Instituto Adolfo Lutz (IAL), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos. A histopatologia, quando disponível, é o padrão‐ouro para o diagnóstico, pois permite detectar a presença de inflamação neural associada ao bacilo, diferenciando a hanseníase das outras doenças semelhantes. O Instituto Adolfo Lutz, vinculado à Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, é reconhecido como Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de São Paulo.

Objetivo: Apresentar a contribuição do Núcleo de Anatomia Patológica do Instituto Adolfo Lutz (NAP/IAL) da Secretaria de Estado da Saúde/SP para o diagnóstico de hanseníase.

Metodologia: Os dados do estudo foram obtidos através da análise de registros no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL‐ Ministério da Saúde). Os parâmetros analisados corresponderam ao total de biópsias de pele encaminhadas a esse serviço no ano de 2019.

Resultados: No período avaliado, foram recebidas 352 biópsias de pele, das quais 63% (223/352) apresentavam como suspeita diagnóstica a hanseníase. Desse total 51% (55/107) vieram com a finalidade de diagnóstico inicial, 33% (35/107) controle e 16% (17/107) pós‐alta. Após a análise histopatológica, 45% (101/223) das suspeitas foram confirmadas e na distribuição das formas da doença obtivemos: 29% (31/107) hanseníase sem forma específica, 22% (24/107) em tratamento, 21% (23/107) tratada, 16% (17/107) virchowiana, 5% (5/107) reacional, 4% (4/107) tuberculóide e 3% (3/107) dimorfa/borderline. As demais biópsias com suspeita não confirmada 54,7% (122/223), foram definidas como: 94% outras doenças inflamatórias, 3,3% neoplasia e 2,5% sem alterações histopatológicas dignas de nota.

Discussão/Conclusão: O exame histopatológico realizado pelo NAP/IAL fornece apoio ao diagnóstico para os centros de referência de hanseníase do Estado de São Paulo. Os quadros de dermatite foram responsáveis pelo maior número de alterações em pele, desencadeados por agentes diversos como: patógenos, luz solar, neoplasias, doenças bolhosas e alergias. Em relação à distribuição da classificação de formas clínicas, houve predomínio da hanseníase sem forma específica, possivelmente pelo maior número de casos terem como finalidade o diagnóstico inicial e os pacientes não apresentarem lesões visíveis ou as mesmas só se manifestarem após iniciado o tratamento.

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