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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
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Vol. 25. Issue S1.
12° Congresso Paulista de Infectologia
(January 2021)
EP‐419
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PANORAMA DA PARALISIA FLÁCIDA AGUDA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DE 5 ANOS
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Ana Carolina Dassumpção Rangel, Amanda Santiago Nogueira, Isabella Moura da Silva, Ivanka Micaele Peixoto Saldanh, Lia Correia Moreira, Vitória de Melo Jerônimo, Mariana Pitombeira Libório, Matheus Alves de Lima Mota
Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, CE, Brasil
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Vol. 25. Issue S1

12° Congresso Paulista de Infectologia

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Introdução: A paralisia flácida aguda (PFA) é uma doença infectocontagiosa causada por poliovírus de sorotipos 1, 2 e 3, sendo sua principal manifestação o déficit motor presente nos pacientes portadores. Nessa perspectiva, é notória a recorrência das alterações provenientes da PFA em diversas faixas etárias, sendo indispensável a avaliação do quadro sintomatológico do paciente para manejo clínico adequado, buscando evitar as possíveis complicações futuras advindas dessa condição.

Objetivo: Analisar a incidência de casos de PFA nas cinco regiões brasileiras durante um período de cinco anos, associando tais índices a possíveis variáveis que os influenciam, como as condições de vida do indivíduo e a vacinação.

Metodologia: Estudo descritivo e retrospectivo, que se baseia nos dados oriundos da consulta ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação do DATASUS no período de 2015 a 2019.

Resultados: No período avaliado, foram notificados um total de 2.419 casos de PFA no Brasil, havendo uma queda na incidência em 2019, ano que somou 438 notificações. Dentro desse intervalo de tempo, a maior incidência de casos ocorreu em 2018, ano que registrou 520 novos casos de PFA. Ao longo desses anos, a região mais acometida foi a Nordeste, com 930 casos notificados, sendo seguida da região Sudeste com 706. Em contrapartida, as regiões com menos casos incluem as regiões Centro‐Oeste (147) e a Norte (267). Ademais, a cobertura vacinal de poliomielite das regiões Norte (72,34) e Nordeste (80,62) são as mais baixas do país. Esse dado somado à alta aglomeração populacional nesse segmento territorial são fatores que influenciam no maior número de casos notificados de PFA estarem contidos na região Nordeste.

Discussão/Conclusão: Foi possível verificar, a partir da análise dos dados e fatos expostos, que a PFA ainda ocorre com frequência no Brasil, embora a incidência tenha reduzido no último ano. Sendo assim, é possível afirmar que há necessidade de adoção de medidas tanto de diagnóstico e de busca por portadores de doenças que possam evoluir para PFA, quanto de prevenção por meio de melhorias nas condições de vida individuais e estímulo à vacinação, visto que é há uma propensão a um progresso rápido do quadro clínico e a um mau prognóstico.

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