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Vol. 27. Issue S1.
XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
(October 2023)
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VIREMIA DE BK: ANÁLISE QUANTITATIVA EM PACIENTES TRANSPLANTADOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO NO SUL DO BRASIL
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Alessandra Helena da Silva Hellwiga,
Corresponding author
ahellwig@hcpa.edu.br

Corresponding author.
, William Latosinski Matosa, Luciana Giordanib, Grazielle Motta Rodriguesc, Viviane Horn de Melod, Juliana Bergmannd, Sofia Aquino Monteirod, Angela dos Santos Azevedod, Elisa Costabeberd, Fernanda de-Parise, Dariane Castro Pereirad, Rodrigo Minuto Paivad, Afonso Luís Barthb
a Residência Multidisciplinar em Área Profissional, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS, Brasil
b Laboratório de Pesquisa em Resistência Bacteriana, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS, Brasil
c Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil
d Serviço de Diagnóstico Laboratorial, Unidade de Microbiologia e Biologia Molecular, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS, Brasil
e Serviço de Diagnóstico Laboratorial, Unidade de Imunologia de Transplante e Medicina Personalizada, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS, Brasil
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Vol. 27. Issue S1

XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia

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Introdução/objetivo

O poliomavírus BK (BKV) é um vírus de dupla fita de DNA pertencente à família Polyomaviridae. Estima-se que 80-90% da população adulta seja soropositiva para BKV, ficando em fase latente no organismo após infecção primária que, em sua maioria, é assintomática. Este vírus possui tropismo pelo aparelho urinário e pode persistir nele por um longo período de tempo, o que o torna um importante agente infeccioso oportunista para pacientes receptores de transplante renal. Situações como disfunção renal e nefropatia causadas pelo vírus BK em pacientes transplantados causam preocupação devido ao dano e, consequentemente, o risco da perda do enxerto ao reduzir a imunossupressão do aloenxerto. Diante disto, o objetivo do estudo foi realizar um levantamento dos casos positivos de BKV, com quantificação da carga viral no plasma, em um hospital terciário de Porto Alegre.

Métodos

Foi realizado um estudo transversal descritivo do período de janeiro a junho de 2022 para análise da prevalência de BKV em amostras de plasma. Foram avaliados os resultados obtidos pela pesquisa quantitativa do BKV (kit Xgen Master BKV, Mobius), através da técnica de PCR em tempo real (limite de detecção de 200 cópias/mL), realizada pelo Laboratório de Biologia Molecular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Resultados

No período observado foram realizadas 323 análises de BKV quantitativo em plasma de pacientes transplantados. Os pacientes eram majoritariamente do gênero masculino (64%), com mediana de idade de 49 anos (IIQ: 36-61), 234 (72%) transplantados renais. Foram positivos para BKV 18% (n = 59) das amostras, com log abaixo de 4 e log ≥ 4 em 34 (41%) e 25 (59%) amostras, respectivamente.

Conclusão

A prevenção aos danos causados pela infecção por BK é essencial para o sucesso dos transplantes renais. Com a quantificação do BKV, é possível monitorar o aumento da sua carga viral e, dessa forma, avaliar precocemente a reativação da infecção possibilitando uma ágil intervenção.

Palavras-chave:
BK viremia transplantado
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