XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia
More infoO Programa Nacional de Controle de Câncer de Colo do Útero através do programa de Monitoramento Interno da Qualidade (MIQ) realiza o controle de qualidade dos exames citopatológicos por meio dos indicadores: Índice de Positividade (IP), Percentual de exames compatíveis com lesão intraepitelial de alto grau (HSIL), Percentual de exames compatíveis com atipias de significado indeterminado em células escamosas (ASC) e Razão Atipias escamosas de significado indeterminado/ Lesões intraepiteliais escamosas (Razão ASC/SIL).
ObjetivoAvaliar os principais indicadores de qualidade dos laboratórios credenciados ao SUS do estado de Alagoas.
Método e materiaisO presente trabalho é um estudo descritivo e retrospectivo com dados do SISCOLO no período de janeiro a dezembro de 2021, avaliando a qualidade dos exames laboratoriais no estado de Alagoas, por meio de quatro indicadores do Método do Índice de Qualidade (MIQ), utilizando os seguintes indicadores: Índice de Positividade (IP), Percentual de exames compatíveis com lesão intraepitelial de alto grau (HSIL), Percentual de exames compatíveis com atipias de significado indeterminado em células escamosas (ASC) e Razão Atipias escamosas de significado indeterminado/ Lesões intraepiteliais escamosas (Razão ASC/SIL).
ResultadosA avaliação dos indicadores de qualidade dos 102 municípios alagoanos demonstrou os seguintes índices abaixo do esperado: IP (64,69%), HSIL (84,31%), ASC (5,88%) e Razão ASC/SIL (18,63%).
ConclusãoDiante dos dados avaliados, o MIQ deve ser posto em prática: identificação de causas de erro, avaliação de desempenho, implementação de melhorias e melhor desempenho no diagnóstico, e, consequentemente, a redução dos resultados falso-positivos e falso-negativos.