A toxoplasmose ocular é caracterizada como uma coriorretinite necrosante progressiva e / ou recorrente, que evolui para várias complicações. Com menos frequência, a arterite nodular com acúmulos branco-amarelados ao redor das artérias retinais, as placas de Kyrieleis, está associada à inflamação e indica inflamação ou infecção intraocular grave. O objetivo desse estudo foi descrever o caso de um paciente com toxoplasmose ocular, que resultou na formação de placas de Kyrieleis e posterior acompanhamento e tratamento alternativo devido a alergia documentada à sulfonamida. Uma mulher brasileira de 33 anos com diagnóstico de toxoplasmose aguda, inicialmente tratada com sulfonamida, desenvolveu uma erupção cutânea crítica. Cotrimoxazol foi trocado por clindamicina e pirimetamina e iniciada prednisona. A medicação foi mantida por 45 dias. Quatro meses depois, ela desenvolveu lesões retinais sugestivas de toxoplasmose com placas de Kyrieleis nos vasos temporais superiores. Pirimetamina, clindamicina e prednisona foram iniciadas até a cura. Apresentou reativação meses após, sendo instituído tratamento supressor com pirimetamina por um ano. Este é o primeiro relato a usar a combinação de clindamicina com pirimetamina no tratamento e profilaxia de recorrência para OT em uma alergia documentada à sulfonamida.
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 169
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TOXOPLASMOSE OCULAR ADQUIRIDA RECORRENTE ASSOCIADA A PLACAS DE KYRIELEIS: UMA PROPOSTA DE TRATAMENTO PARA PACIENTES COM ALERGIA DOCUMENTADA À SULFONAMIDA
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Relato de caso
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