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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
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Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
PI 321
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TESTES DIAGNÓSTICOS PARA INFECÇÃO LATENTE POR MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS: AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE DO TESTE TUBERCULÍNICO E DO TESTE DE RESPOSTA LINFOCITÁRIA
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Ana Paula Pereira da Silva Alvesa, Angela Carvalho Freitasa, Camila de Melo Piconea, Patricia da Silva Spindola Parmejania, Midiã Ferreirab, Felipe Dias da Silvac, Licia B. Pontesd, Ísis Martins Rochae, Sandra Maria do Valle Leone de Oliveiraf, Thalitta Mendes Cavalcanteg, Carolina de Deus Limag, Anamaria Mello Miranda Paniagof, Maria Aparecida Cavichioli de Santanah, Manoella do Monte Alvesi, Nestor Caetano dos Santosj, Hareton Teixeira Vechik, Glória Regina de Góis Monteirol, Vivian Iida Avelino-Silvab
a Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/AIDS, Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo, SP, Brasil
b Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo, SP, Brasil
c Instituto de Medicina Tropical, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo, SP, Brasil
d Ambulatório de Infectologia do Serviço de Infectologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
e Faculdade de Medicina (FAMED), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
f Unidade de Doenças Infecciosas (UDIP) do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) da Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS, Brasil
g Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS, Brasil
h Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias (PPGDIP) da Faculdade de Medicina (FAMED) da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS, Brasil
i Hospital Giselda Trigueiro, Departamento de Infectologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil
j Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil
k Departamento de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil
l Instituto de Medicina Tropical, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil
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Vol. 26. Issue S1
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Introdução

A tuberculose continua a ser a doença oportunista mais frequente na população vivendo com HIV/aids (PVHA), sendo fundamental o diagnóstico precoce e tratamento da infecção latente por Mycobacterium tuberculosis (ILMTB) para evitar a progressão para doença ou óbito. Nesse estudo, descrevemos e comparamos a aceitabilidade dos testes tuberculínico (TT) e teste de resposta linfocitária (IGRA) para diagnóstico da ILMTB em PVHA.

Métodos

Este é um estudo de corte transversal aninhado ao protocolo “Custo-efetividade do rastreamento da tuberculose latente em população vivendo com HIV/aids - Estudo CERTH”. A avaliação baseou-se em um questionário estruturado com 12 perguntas, utilizando respostas em escala Likert.

Resultados

Um total de 664 participantes responderam ao questionário. Destes, 65% eram homens cis, 37% brancos e 50% pardos, com idade mediana de 46 anos (intervalo interquartil [IIQ] 34-56 anos) e mediana de 11 anos de estudo (IIQ 8-14); 70% já tinham realizado o TT, 6% já haviam falhado em retornar para leitura e 2% não compareceram para a leitura do TT. Porcentagens semelhantes de participantes relataram ter tido medo do exame (6% para TT, 5% para IGRA), enquanto o relato de dor ao realizar o exame foi mais frequente para o TT (13%, IC95% 10-15%) em relação ao IGRA (8%, IC 95% 6-10%). Quanto à probabilidade de recomendar os testes diagnósticos (net promoter score) não observamos diferença significativa entre os testes, com 92 e 93% dos participantes classificados como promotores do TT e IGRA, respectivamente.

Conclusão

Não observamos diferenças clinicamente relevantes na aceitabilidade do IGRA em comparação ao TT. Outros benefícios conhecidos do IGRA (menor demanda de visitas ao serviço, ausência de falha de leitura, ausência de eventos adversos tardios) devem ser considerados na implementação, assim como aspectos ainda em estudo (custo, custo-efetividade, concordância e acurácia).

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