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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
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Vol. 26. Issue S2.
(September 2022)
OR-41
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RESULTADOS DO PERFIL DO USO DE ANTIBIÓTICOS EM UTI COVID, UTI NÃO COVID E ENFERMARIA COVID PELO MÉTODO DE ANÁLISE DE PONTO DE PREVALÊNCIA DURANTE O ANO DE 2020
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Beatriz Santana Sá Lima, Ana Clara Ramalho Gomes, Maria Eduarda de Almeida Santos, Maurício Rocha Gripp, Valéria Paes Lima
Hospital Universitário de Brasília, Brasília, DF, Brasil
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Vol. 26. Issue S2
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Introdução

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia de COVID-19. Possíveis complicações com infecções bacterianas secundárias podem ocorrer, sendo um desafio diagnóstico.

Objetivo

Avaliar o uso de antibióticos pela metodologia de análise de ponto de prevalência durante o ano de 2020, e apresentar os resultados da UTI Covid, UTI não Covid e Enfermaria Covid.

Método

Foi realizado estudo retrospectivo pela metodologia de análise de ponto de prevalência, trimestralmente, nas unidades descritas.

Resultados

No período do estudo 137 prontuários foram avaliados. Na UTI Covid (n = 47), 91,4% dos pacientes estavam em uso de antibióticos, 79% em terapia antimicrobiana combinada (2 a 5 antibióticos), os antibióticos mais prescritos foram meropenem (22,5%) e polimixina B (12,6%) e os focos infecciosos mais registrados foram pulmonar (76,7%) e sepse sem foco definido (18,6%). Na UTI não Covid (n = 56), 46,4% dos pacientes estavam em uso de antibióticos, 66% em terapia antimicrobiana combinada (2 a 5 antibióticos), os antibióticos mais prescritos foram meropenem (19,6%) e vancomicina (12,5%) e os focos infecciosos mais registrados foram pulmonar (35%) e abdominal (22%). Na Enfermaria Covid (n = 34), 41,1% dos pacientes estavam em uso de antibióticos, 57,1% em terapia antimicrobiana combinada (todos com 2 antibióticos), os antibióticos mais prescritos foram azitromicina (27%) e ceftriaxona (18%) e os focos infecciosos mais registrados foram pulmonar (78%) e sepse sem foco definido (21,4%).

Conclusão

A própria infecção viral pulmonar, bem como a necessidade de ventilação mecânica e doenças de base do paciente são fatores que somados elevam o risco de infecções bacterianas secundárias. O estudo identificou elevada proporção de pacientes em uso de antibióticos na UTI Covid, incluindo terapias combinadas e de amplo espectro. Na UTI não covid há menor proporção de uso de antibióticos e maior distribuição dos focos infecciosos identificados. Na enfermaria Covid os antibióticos foram prescritos prioritariamente para infecções comunitárias. Identificar as especificidades de cada unidade é fundamental para direcionar ações específicas de otimização do uso de antibióticos.

Ag. Financiadora: FAP-DF.

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