Journal Information
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 26. Issue S1.
(January 2022)
EP 031
Full text access
PROTOCOLO DE DESINFECÇÃO PARA ALOENXERTOS MUSCULOESQUELÉTICOS HUMANOS EM BANCOS DE TECIDO USANDO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 30%
Visits
1361
Felipe Francisco Bondan Tuon, Leticia Dantas, Luciana Wollmann, Victoria Ribeiro, Paula Suss
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR, Brasil
This item has received
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 26. Issue S1
More info
Introdução

Os aloenxertos musculoesqueléticos são usados em procedimentos reconstrutivos; no entanto, o risco de contaminação com potenciais patógenos é possível e o transplante seguro requer várias considerações de processamento. O peróxido de hidrogênio (H2O2) tem sido comumente utilizado na lavagem óssea porque pode remover células do doador e eliminar antígenos, patógenos ou agentes citotóxicos da matriz. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade quantitativa de H2O2 em um modelo de contaminação óssea com alta carga bacteriana para definir a sua redução.

Métodos

Doze modelos de disco ósseo foram contaminados artificialmente com Staphylococcus aureus. Os ossos foram tratados com um processo de lavagem composto por antibióticos, peróxido de hidrogênio 30% e álcool 70%. Placas de ágar de soja tríptico foram inoculadas diretamente com 100 µL de cada etapa do processo de lavagem e as colônias foram contadas em unidades formadoras de colônia (UFC)/mL. Microscopia eletrônica de varredura foi usada para análise estrutural óssea antes e após o processo de lavagem. Para a comparação das diferentes etapas da carga biológica, os dados foram apresentados em média e desvio padrão de UFC/mL. O teste ANOVA foi usado para comparação estatística e o teste de comparações múltiplas de Dunn. A diferença em UFC/ mL foi significativa quando p < 0,05.

Resultados

Após a etapa com antibióticos, houve uma queda de menos de 1log para osso esponjoso e quase 1log para osso cortical. No entanto, após a etapa com H2O2, houve uma queda de 3log para o osso cortical (p = 0,007) e 2log para o osso esponjoso (p = 0,063). O uso de álcool não alterou a carga bacteriana após H2O2 no osso esponjoso e cortical. Apesar da queda importante da carga bacteriana, H2O2 não foi suficiente para erradicar completamente a bactéria com este modelo.

Conclusão

H2O2 é útil na descontaminação, mas os antibióticos têm pouca atividade e o álcool tem ação nula. O processo é útil na descontaminação de até 3log de carga bacteriana.

Full text is only aviable in PDF
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
Article options
Tools